quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Segregação de classe social

Basta não reprovar ou fazer recuperação paralela durante o ano letivo e tudo está resolvido? Não se analisa as condições que se tem para que de fato se tenha uma aprendizagem. Soluções mais estruturais, além de outras questões a exemplo das escolas integrais com atividades culturais, ou ainda apenas um reforço extra classe em horário diferente do horário letivo concumintante, seria bem vindo, mas nem isso. As soluções são paleativas e superficiais, algo mais profundo e estrutural que podesse estimular a auto estima, independencia e protagonismo juvenil, parece que necessita de uma mudança na estrutura de toda a sociedade, mas enquanto isso não é possível podemos pensar ao menos na escola.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Alienação Estatal



‘Seis milhões’ (...) “O que se observa é uma Possível marmelada?

Osni Valfredo Wagner


Com nome de auditoria no transporte estão cobrando na justiça, uma certa quantia, que por sinal que vai rolar até dez anos na justiça. Mas essa coisa que querem ganhar na justiça é uma possibilidade de ganhar, possibilidade de melar a tarifa mais barata, a intenção em manter a passagem R$ 2.30 (dois e trinta). Se quer jogar como se fosse uma bomba nos que são contra o aumento e os que necessitam de passagens mais barata. Podendo até que ser ‘devolvido’ pelos usuários, ou o cofre público (Estatais municipais) tenham que arcar com a diferença do aumento da passagem de R$ 2.57 (dois e cinqüenta e sete) para os R$ 2.90 (dois e noventa) pleiteados. Uma tentativa em passar uma conta para toda a sociedade. Significa que podem também acabar com o movimento social e poderá se um retrocesso a favor da elite local que ganha financeiramente e politicamente patronal em particular o transporte em a sua artimanha. ‘Seis milhões’ é o calculo da auditoria da diferença entre o que foi o aumento e o que eles desejavam que fosse aumentado. R$ 0.33 (trinta e três centavos) Eles dizem que são perdas e querem de volta essa diferença que judicialmente o que parece causa ganha do movimento contra o aumento da passagem de transporte coletivo do chamado consócio que tem cerca de trinta anos para explorar a atividade em Blumenau além de parecer ser um monopólio do transporte coletivo. A indignação sobre o que querem fazer mais uma vez com os trabalhadores e a sociedade em geral, que deverão pagar pela ambição de poucos que lucram e muito com a atividade de transporte coletivo que são além do mais: lotadas com problemas de horários e com falta de refrigeração. O valor que a dita auditoria do consócio tem tudo ara ser acima da realidade, se sabe que esses cálculos são sempre acima da realidade até cinco vezes mais do valor que se teve na realidade os cálculos jurídicos fazem essas manobras. O que se observa é uma possível marmelada? por parte do patronal em criar uma melação, por parte dos que exploram a atividade de transporte, no intuito de impedir uma nova investida dos trabalhadores em melhorias na condição de trabalho, salários entre outros. Isso ainda a possibilidade do patronal estar combinado com o governo, essa pode ser a mais grave das questões se é que a próprio governo municipal esteja interessado em colocar o cofre público nas mãos dos empresários consociados. Nessa tentativa melada que pode ser possível? Cada um deve tirar suas conclusões sobre o episódio a possibilidade ou não do governo ter ou não ter ganhos e quem perde é o usuário e futuras investidas dos movimentos sociais, uma neutralização ainda maior em que o capital cria para se beneficiar. O que desejamos é que a população não perca e com o setor privado infelizmente as possibilidades de se perder são maiores das possibilidades de ganho.

sábado, 16 de outubro de 2010

ENTRE DOIS (Dilma X Serra) Qual PROJETOS?

O documento abaixo é a nota oficial de parlamentares do PSOL, entre eles Chico Alencar, sobre sua posição no segundo turno das eleições presidenciais:ENTRE DOIS PROJETOS (Dilma X Serra)
Os 776.601 eleitores que votaram em candidatos do PSOL aos governos estaduais, os 886.816 que teclaram, convictamente, Plínio 50, os mais de 1 milhão que optaram por candidatos a deputado de nossa legenda e os mais de 3 milhões que escolheram candidatos ao Senado do Socialismo e Liberdade não precisam de ‘tutores’: são livres, têm espírito crítico e votam, sempre, de acordo com sua consciência. Os nossos mandatos, daí derivados, serão exercidos, portanto, com total independência em relação aos Executivos e na defesa radical dos interesses populares, sem adesismos e sem negação de fronteiras éticas e ideológicas. Aos poucos, o PSOL, ainda incipiente, se afirma como partido com visão singular, combinando o embate eleitoral e a presença na institucionalidade com a valorização dos movimentos sociais, dentro de sua definição estratégica de ressignificação do socialismo.
1. Partido Político digno do nome também deve se posicionar sobre momentos conjunturais, dando assim sua contribuição para a análise da situação e para a definição de voto da cidadania. Quando a manifestação política for emergencial, limitando, por questão de tempo, o processo democrático de discussões desde a base, que ela seja tomada pela Direção, por óbvio sem qualquer caráter impositivo, até pelas razões apresentadas acima.
2. O 2º turno das eleições presidenciais, a ser realizado no dia 31 próximo, coloca em confronto dois projetos com muitos pontos de aproximação: o representado por Dilma (PT/PMDB e aliados) e o representado por Serra (PSDB/DEM e aliados).
3. As classes dominantes no Brasil – que exercem sua hegemonia nos planos econômico, político e de produção do imaginário social – não se sentem atingidas, em seus interesses estruturais, por nenhum dos dois. Mas preferem, clara e reiteradamente, o retorno do controle demotucano: a elas interessa mais o Estado mínimo e a privatização máxima da Era FHC do que a despolitização máxima e o Estado minimamente regulador do lulismo.
4. PSDB e DEM - para além da campanha ‘medieval’ coordenada pelo vice de Serra, que anuncia o ‘fim da liberdade de culto’ e outros obscurantismos com a vitória da ‘terrorista’ candidata petista – reprimem abertamente movimentos populares e não aceitam política externa que saia dos marcos do Império. Todo o setor de oligarquias patrimonialistas ou ‘neopentescostais’ que hoje gravita em torno de Lula rapidamente se bandeará para o lado de um eventual governo Serra, assim como os banqueiros, apesar de seus lucros extraordinários e inéditos no período recente. Serra presidente é o ‘sonho de consumo político’ do conservadorismo total, uma de suas principais bases de sustentação.
5. Por tudo isso, optamos pelo voto crítico em Dilma no dia 31 de outubro, afirmando desde já nossa forte cobrança programática* sobre o futuro governo nacional, qualquer que ele seja.
*Compõem nosso decálogo de prioridades: Reforma Política c/ Participação Popular e financiamento exclusivamente público de campanha; auditoria da Dívida Pública; Reforma Agrária; Reforma Urbana; meta de 10% do PIB na Educação e 2% para a Cultura já; mais recursos para a saúde pública (regulamentação da Emenda 29); combate sem tréguas à corrupção; garantia e ampliação dos direitos trabalhistas; democratização dos meios de comunicação; centralidade para uma política ambiental questionadora dos transgênicos, da privatização da gestão de florestas, da mega-usina Belo Monte, da transposição do anêmico São Francisco e da flexibilização do Código Florestal.
SP, 15 de outubro de 2010, Dia do(a) Professor(a) – Reunião da Executiva Nacional do PSOL
ASSINAM: Deputados Federais Chico Alencar, Ivan Valente, Jean Wyllys, Senador eleito Randolfe Rodrigues, Deputado Estadual Marcelo Freixo, Vereador Eliomar Coelho, dirigentes nacionais Jefferson Moura, Milton Temer, Carlos Nelson Coutinho, Leandro Konder, José Luiz Fevereiro, Rodrigo Pereira, Miguel Carvalho, Edson Miakusco
http://www.chicoalencar.com.br/_portal/noticias_do.php?codigo=366

Plínio 50 do PSOL e o salário mínimo

Afrânio Boppré

Economista e secretário geral do PSOL A eleição presidencial sofreu um apagão de idéias. Prometeu discutir os problemas nacionais, mas gradativamente fugiu da grande pauta e caiu na coisa menor. Faltando poucos dias para a eleição o debate resume-se ao dilema houve ou não quebra de sigilo fiscal da filha de um dos candidatos. É óbvio que condenamos esse tipo de prática, mas esse tema não pode substituir o debate sobre o Brasil e o seu povo. Também volta ao centro das atenções mais escândalos de corrupção do governo Lula o que levou a mais uma queda de ministro – desta vez Erenice da Casa Civil. Assuntos como o que pretendo abordar aqui perdeu infelizmente vigor. Mas por teimosia aí vai uma leitura e ao mesmo tempo proposta para o tratamento do tema “salário mínimo” pela candidatura presidencial do PSOL - Plínio 50. Esta reflexão é uma contribuição que tem no autor seu único responsável – para o mal ou para o bem (se houver). O Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos) atualizou a série histórica do salário mínimo trazendo seus preços para o mês de junho de 2010. Este importante trabalho do Dieese nos revela muitas coisas. Levando em consideração que o salário mínimo passou a viger em julho de 1940 por iniciativa do presidente Getúlio Dorneles Vargas, temos que, o mesmo, atualizado a preços de julho de 2010, nasceu valendo R$ 1.126,57, isto é, 120% maior do que o salário mínimo que vigora hoje (R$ 510,00). Os dados foram deflacionados mês-a-mês o que nos permite uma avaliação minuciosa. Já no governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1956 – 61) o salário mínimo alcançou o seu maior poder de compra que também convertido a preços de 2010 representa R$ 1.623,18 ou ainda 218% maior que o praticado no Brasil atualmente. Esta marca foi recorde em sua trajetória – da criação aos dias atuais não se tem valor maior ao de janeiro de 1959. A história do salário mínimo no Brasil é uma gangorra. Momentos de ascensão do seu poder de compra e períodos de declínio de modo que chegou ao fundo do poço em abril de 1992 no governo de Fernando Collor de Mello (1990 – 92) valendo segundo o Dieese R$ 191,18. A nossa constituição sempre assegurou critérios para a definição do salário mínimo. A constituição atual que foi promulgada em 1988 tem em seu artigo sétimo inciso IV que o salário mínimo deveria ser aquele "capaz de atender a suas [do trabalhador] necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social". Ora, se levado a termo o preceito constitucional, facilmente podemos concluir que o salário mínimo está longe da realidade na medida em que não consegue com seu valor atual satisfazer as necessidades relacionadas na Carta Magna. Outra conclusão, agora jurídica, é que o salário mínimo fixado é inconstitucional. Se deixarmos de lado os valores do salário mínimo expressos em pecúnia e adotarmos o número índice da série histórica do Dieese temos outra forma de ver a mesma flutuação. Isto é, se consideramos que na data da criação ele valia 100 (índice) e que no seu ápice como já localizamos acima (janeiro de 1959) o mesmo chegou a 144,08, podemos dizer que nesta data ele esteve 44,08% maior do que o valor da data de sua criação. Já em abril de 1992 o índice chegou 16,92 e agora em julho de 2010 seu índice é de 45,27. Vivemos há 16 anos um movimento tartaruga em favor da recuperação do poder aquisitivo do salário mínimo. Quando ele foi desvalorizado caiu em velocidade de elevador e para subir parece uma tartaruga e pela escada. Os dados do Dieese são importantes e nos informam que a economia brasileira já pagou salário mínimo muitas vezes superior aos praticados atualmente. O que impede então o retorno a valores mais substantivos? A política. Sim! Salário nunca foi uma definição da técnica e sim resultado da correlação de forças entre capital e trabalho. Portanto, salário tem na política sua definição. Quando me refiro ao termo política não estou reduzindo à sua dimensão eleitoral. Falo em sentido amplo do termo sem contudo desvalorizar o momento do pleito. Reconheço que um entrave técnico-político para aumentar o salário mínimo está no fato de haver uma vinculação entre salário de mercado de trabalho com piso da seguridade/assistência social. Argumenta-se que: aumentando o salário mínimo visando atingir o mercado de trabalho, o piso da seguridade/assistência vem de carona e estoura o equilíbrio de suas contas. No entanto, com vontade política pode-se desvincular parcialmente esta trava mudando a política econômica que jorra vultosos recursos para o pagamento da dívida pública (algo em torno de R$ 380 bilhões ano) drenando-os para ajustar posições de desequilíbrio em suas contas. Pagar a dívida pública cegamente gerando uma dívida social é uma opção meramente política. Uma política para o salário mínimo deveria levar em consideração as seguintes iniciativas cuja premissa é negá-lo enquanto piso previdenciário e a ele conferir função de política econômica: a) Salário mínimo voltado ao mercado de trabalho; b) SM reajustado semestralmente para preservar o seu poder de compra contra a inflação; c) Aumento anual do SM de acordo com a evolução do PIB (variação da riqueza nacional);d) Acelerar a recuperação das perdas históricas com aumentos periódicos em torno de 5% a 10% ao ano e por último e) criação de uma política de transição para piso da seguridade/assistência. A economia brasileira ampliou a sua capacidade de produzir riqueza. Não só o Brasil é mais industrial em relação aos anos 50 como a forma de produzir a riqueza também mudou significativamente. Muito desenvolvimento tecnológico foi aplicado na economia brasileira (na indústria e no campo), no entanto, não houve distribuição correspondente aos ganhos do salário mínimo. Nosso pressuposto é que nossa economia comporta folgadamente uma melhor remuneração de seus assalariados. Sindicatos fortes e independentes; sociedade dispostas a fazer luta pela igualdade social e estrutura jurídica menos submetida aos interesses do capital são a base para a reversão da situação.

O que é ser popular¿


Governo de merda, mas, porém nosso!
(Salvador Allende)

Parece uma palavra de guerra do socialismo chileno, o governo Allende foi deposto por ser um governo popular a partir do conhecimento tradicional do povo chileno.
O que podemos pensar no Brasil como semelhante ao chileno, tem essa coisa de reclamar de tudo podemos até dizer que uma cultura da pobreza.
Essa cultura da pobreza é algo com muita criatividade e valores sem igual que fazem sobreviver de maneiras diferentes comunidades inteiras em diversas localidades brasileiras.
Podemos dizer então que temos uma cultura dos brasileiros¿ Essa é a questão você tem cultura¿ Qual é a cultura que você tem¿ É a mesma de seus pais¿ o que tem de comum com as culturas de outros países como o Chile, Bolívia entre outros países¿
Se existe crítica é por ter um motivo, o que podemos fazer com essa crítica que pode ser apenas um desabafo.
As questões políticas são complicadas e muito dinâmicas por isso necessita de debate, relações e convívio esperam que esse e-mal, servi para preencher essa lacuna.
Pretendo contribuir com o debate, não dar uma resposta aos problemas. Vamos ao que podemos aprender com os fatos.
O PSTU lança candidato próprio, o PCB também e o PSOL com Plínio faz 1% de votos e os outros menos o que ficou, além do vazio de propostas¿ Ficou tudo para se fazer com PSOL, PSTU e PCB.
Qual a melhor crítica que temos hoje, sei que o Plínio acertou. Será que o PSOL vai absolver essa idéia de Plínio. O PCB tem uma boa crítica, até o PCO tem crítica.
Afrãnio o que vc diz amigo??? sobre esta nota do P-Sol Nacional??? Vc Como meu Secretário Geral Fala Companheiro Um Abraço Nestor Ribeiro Isso Bastaria em Tudo Bem que a APS Me Disseram que Tem Uma Tendencia ao Liberalismo Me Desculpem Mais É O Que eu Ouvi Falar Basta Um Pronunciamento de Meu Secretário Geral do P-SOL Afrãnio Ok Nestor!!!!!
Não sei se é uma crítica do PSTU, que vem da extrema esquerda, ou uma constatação de algum fato verdadeiro, se é verdades podem analisar de onde surge a APS, fácil vem do PT. A chamada terceira via. Brayer na Inglaterra faz o mesmo que FHC.
Um existencialismo do partido, poder, governo e um abandono de qualquer propósito de um existencialismo dos trabalhadores. Aquela idéia de macro e abandono do micro.
Ou seja, se volta para as questões da classe média ou criando uma falsa idéia de classe média, elevando o salário em torno de R$ 1.126,57, isto é, 120% maior do que o salário mínimo que vigora hoje (R$ 510,00).
O PSTU e o PSOL, e o PCB tem muito a fazer em uma perspectiva para os trabalhadores. Se vão fazer juntos ou separados é o que vamos saber em 2012 e 2014.
Esses partidos brasileiros representam os trabalhadores do Brasil, nos do PSOL realmente somos a favor de mudanças mais profundas ou queremos apenas ocupar o espaço da elite¿
Quero pensar que podemos avançar em um campo de esquerda e fazer convencer aqueles que estão e vem para o Partido Socialismo e Liberdade.
Faço parte de um Coletivo do Partido, iniciamos diálogos com a preocupação com a base e ação direta, mais participação e formação entre outras coisas problemas do centralismo e burocratismo.
O que posso dizer é que o Coletivo Socialismo Militante é uma espaço de dialogo com uma concepção marxista a partir de uma dialética de analise a partir de fatos a ação e reflexão que leva-nos a planificar coletivamente o partido.
A preocupação leva-nos a fazer uma ação a partir dessas idéias que surgem das nossas percepções sobre a realidade em que vivemos e desejamos mudar.
Um partido de merda é o PSOL, mas é nosso, se todos os filiados como militante pensar que faz parte do partido.
E devemos lutar para que agora que somos poucos possamos fazer a coisa certa, mesmo que mexa com algumas questões imediatas, partido se deve pensar a longo prazo e não ficar como se fosse cão de guarda para latir a qualquer avanço de uma corrente, tese ou coletivo.
Mais que pensar a longo prazo, agir a longo prazo é planejar as ações anuais, quem não planeja fica no improviso, determinismo que acaba criando uma idéia linear como se a história fosse evolucionista.
Se a história é processo e precisamos viver cada momento fazendo a história e só iremos realmente fazer a história fazendo as tarefas que são exigidas.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Jean Wyllys(PSOL/RJ), vai lutar pela causa LGTB.

Se de um lado a comunidade gay perdeu uma das suas principais defensora, a senadora Fátima Cleide (PT-RO), por outro ela pode ter ganhado uma nova voz para defender os direitos gays no Congresso Nacional: trata-se de Jean Wyllys, que foi eleito deputado federal pelo PSOL do Rio do Janeiro.
Em entrevista exclusiva, o agora deputado federal disse que vai lutar para derrubar a proibição de adoção para casais do mesmo sexo; que pretende trazer o debate a respeito da criminalização da homofobia e deixar claro que o PLC 122 não é uma "mordaça" gay.
Jean também acredita que ao lado dos deputados Chico Alencar e Ivan Valente, ambos do PSOL e também eleitos para o Congresso Nacional, poderá fazer um trabalho importante e "verdadeiramente socialista". O deputado falou ainda a respeito do assassinato do jovem gay de 14 anos, Alexandre Ivo.
Esperava ser eleito?Olha, quando a gente entra numa campanha é claro que entramos pra ganhar. E desde o começo, quando analisei a minha candidatura, sabia que tinha 50% de chances de ganho e de perda. E ainda mais porque estou em um partido que é de esquerda e pequeno. Não tive recursos e enfrentei campanhas milionárias. Fizemos uma campanha limpa, não usamos placas e adesivos de carro. Eu tive 7 segundos na televisão. E acredito que eu, Chico Alencar (PSOL-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP) podemos fazer um trabalho muito interessante no Congresso Nacional.
O que pretende fazer a partir de hoje (04/10) até o dia de sua posse?Iremos fazer um balanço de como foi a campanha e teremos encontros com o partido. Também quero decidir sobre as minhas aulas, pois não pretendo abandonar todas. E claro, quero descansar, pois estes três meses de campanha foram intensos e cansativos.
Você acompanha o caso do Alexandre Ivo desde o começo. Pretende levar essa questão para o Congresso Nacional?Pretendo. Já venho fazendo debates públicos a respeito do assassinato de Alexandre Ivo. Quero através da morte deste garoto fazer uma luta para que outros meninos que tenham a idade dele (14 anos) e que são afeminados, ou que não se enquadram no padrão masculino heteronormativo, não venham a sofrer o que ele sofreu.
Agora que está eleito, pretende levar o debate da adoção por casais do mesmo sexo, união civil e criminalização da homofobia para o Congresso?Claro que sim. O meu compromisso é com os direitos civis, com o Estado laico. Portanto, enquanto deputado federal, quero lutar para derrubar a cláusula que proíbe a adoção por casais do mesmo sexo e quero trazer o debate do PLC 122 de volta. Quero mostrar para a sociedade que o projeto em questão não proíbe ninguém de falar nada e que apenas quer instituir o direito à vida.
O que achou da não eleição da Senadora Fátima Cleide (PT-RO)? Lamento profundamente. Por defender a comunidade LGBT, Fátima era vítima de homofobia e quem perde também são as minorias como um todo, pois a senadora defendia os negros, as mulheres... Enfim, lamento muito.
Por Marcelo Hailer

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Queimadas mostram que não existe capitalismo verde

As queimadas aumentaram 357% desde setembro de 2009. Resultado da pouca chuva, explicam especialistas. O fato é que mais de 95% delas acontecem em áreas já desmatadas. Principalmente, para criação de gado e plantio de soja, cana e outras monoculturas.

Na verdade, os índios sempre usaram o fogo para preparar a terra para o cultivo. É um modo de limpar o terreno sem arrancar as raízes das plantas nativas. Depois de plantar e colher, a área é deixada em descanso por anos para que se recupere. É a chamada “coivara”.

Esta técnica faz parte de uma lógica oposta à da exploração capitalista. Os índios não produzem para acumular. Produzem para viver. No capitalismo, a acumulação é o objetivo. É por isso que nossas crises acontecem quando há produção demais, não de menos. E quem sofre toda essa pressão produtiva é a natureza.

A terra não pode descansar por anos porque precisa gerar lucro. No capitalismo, não produzimos alimentos para alimentar, roupas para vestir, casas para morar. Fazemos todas essas coisas para que alguns fiquem com os lucros de sua venda.

Infelizmente, a sabedoria indígena está dando lugar à selvageria capitalista. Pela entrega de milhões de hectares para o agronegócio. Pela inundação e destruição de enormes áreas para construir hidrelétricas que só vão servir às grandes empresas.

Não se trata de adotar as técnicas dos índios, pura e simplesmente. É preciso combiná-las com a capacidade científica que a humanidade alcançou. Mas essa combinação só será possível se abandonarmos a busca pelo lucro. Não existe “capitalismo verde”. O capitalismo é cinzento como as florestas mortas pelas chamas.

Leia também: O comunismo sob ameaça, no Brasil

Sérgio Domingues
http://pilulas-diarias.blogspot.com

PT e a manipulação de direita

Hipocresia! Onde começa e termina a responsabilidade a vida? Abortando clandestinamente é melhor os hipócritas e oportunistas alpenistas da sociedade pensam que a racionalidade social é um criança que aceita tudo...

href="mailto:mariaemilia_ver@yahoo.com.br">mariaemilia_ver@yahoo.com.br> escreveu:
De: Maria Emilia de Souza <mariaemilia_ver@yahoo.com.br>Assunto: Enc: A verdade que Serra não fala!!! Que Assinou Portaria a FAVOR DO ABORTO!!!!Para: Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 2010, 8:43



Os Evangélicos e os Católicos deveriam espalhar um importante depoimento do saudoso PADRE LÉO da TV Canção Nova que acusa o então Ministro da Saúde no Governo FHC, José Serra. O candidato José Serra organizou o Grupo Guararapes somente para fabricar dossiê e boatos contra Dilma Rousseff. Serra não fala que Assinou Portaria a FAVOR DO ABORTO. Gostaríamos de saber como ficam os Pastores e Padres que acusaram Dilma Rousseff. Assista e espalhe por e-mail para o maior número de pessoas do Brasil e do Exterior.
http://blogdadilma.blog.br/2010/10/aborto-padre-leo-acusa-serra-2.html
1º) No dia 09 de novembro de 1998, o Ministro de Estado da Saúde José Serra assinou a Norma Técnica "Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes" (1). Apesar de a palavra "aborto" estar ausente do título, a morte provocada do nascituro constitui o núcleo dos 6 capítulos que compõem o documento. A Norma instrui os hospitais do SUS — Sistema Único de Saúde — a praticarem aborto de crianças com até cinco meses de vida, que tenham sido geradas em um estupro. Os procedimentos são descritos detalhadamente, de acordo com a idade da criança:a) Para crianças com alguns dias de vida (até 72 horas depois de ocorrida a violência sexual) recomenda-se o microaborto, pelo método de Yuzpe, chamado pelo eufemismo "anticoncepção de emergência". O Método de Yuzpe "consiste na tomada de anticoncepcional oral, combinado na dose total de 200 mcg de etinil-estradiol mais 100 mcg de levonorgestrel, em duas doses, com intervalo de 12 horas, sendo a primeira ingestão até 72 horas depois do estupro"(
Ministério da Saúde ensina a matar
O Ministro da Saúde José Serra, decepciona-nos agora com uma "norma técnica" editada no dia 9 de novembro de 1998 ensinando aos hospitais do SUS os meios mais eficientes de matar uma criança cujo pai seja culpado do crime de estupro.Trata-se de uma aspiração antiga dos abortistas: autorizar o aborto via Poder Executivo, uma vez que a tramitação dos projetos de lei pelo Poder Legislativo é lenta demais e encontra muitos obstáculos.Devemos compreender que a sede de sangue dos grupos pró-morte é grande demais para esperar o Congresso Nacional aprovar uma lei que autorize o aborto. Um caminho muito mais curto é pressionar o Ministério da Saúde (Poder Executivo) que através de uma "norma técnica" determine o início do massacre pela rede pública de saúde. As pressões já vêm do tempo do ex-Ministro da Saúde Carlos Albuquerque, que se declarava contrário ao aborto. Agora elas recaíram sobre o atual Ministro José Serra, que lamentavelmente acabou cedendo.Uma dúvida deve estar intrigando a cabeça do leitor: teria o Poder Executivo competência para autorizar a prática de um ato definido como crime pelo Poder Legislativo? Claro que não! Houve uma evidente usurpação de funções. Mas a esta objeção os abortistas respondem candidamente dizendo que o Ministério da Saúde não está "legalizando" o aborto, mas apenas "disciplinando" a prática do aborto nos casos em que ele já é "legal"(?).Aqui é preciso muita paciência para explicar pela enésima vez que não existe caso algum de aborto "legal" no Brasil. O que o famigerado artigo 128 do Código Penal diz é que há dois casos em que o aborto, apesar de ser crime, "não se pune". A não punição está muito longe da permissão ou do aplauso. Se um filho furtar algo dos pais, não será punido em razão do artigo 181 do Código Penal. Esta suspensão da pena é chamada "escusa absolutória" e é feita por razões de política criminal. Mas ninguém de bom senso chamaria de "furto legal" àquele praticado entre familiares, simplesmente porque "não se pune" . Nem diria que furtar dos pais é um "direito" dos filhos. Nem chegaria ao cúmulo de dizer que o Ministério da Educação deveria "disciplinar" o exercício de tal direito, mandando as escolas públicas ensinarem às crianças as maneiras mais higiênicas e seguras de surrupiar coisas dos pais.O que o Ministro da Saúde fez não é menos absurdo. Determinou a prática do crime do aborto pela rede pública de saúde pelo simples fato de ele não ser punível em caso de gravidez resultante de estupro.Se você visitar a página do Ministério da Saúde em que se encontra esta "norma" de sangue (http://www.saude.gov.br/programas/mulher/norviol.html), poderá constatar certos fatos que seriam cômicos se não fossem tão trágicos.O título do documento parece inofensivo: "Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes - Norma técnica - 1ª edição - Brasília - 1998." O aborto é chamado eufemisticamente "esvaziamento da cavidade uterina". A criança a ser trucidada é chamada de "concepto". Os restos mortais do bebê são chamados "material embrionário ou fetal eliminado".Para a prática do aborto basta a apresentação de um Boletim de Ocorrência Policial, o que se obtém em qualquer delegacia e não constitui prova alguma da existência do estupro. Não são obrigatórios o registro de Atendimento Médico à época da violência sofrida nem o laudo do Instituto Médico Legal. As portas estão escancaradas para a falsificação de estupros e o aborto em série.O assassínio da criança é feito de maneiras diferentes, de acordo com sua idade. Até 12 semanas (três meses), recomenda-se o esquartejamento (curetagem) ou a aspiração da criança em pedacinhos. Entre 13 e 20 semanas (até cinco meses) recomenda-se o uso do misoprostol, substância que causa violentas contrações no útero e expulsa o bebê. Acima de 20 semanas (não sei por que motivo) o Ministério da Saúde recomenda poupar a vida do inocente.Carta da CNBB de 25 de agosto de 2000.
Excelentíssimo Sr. Dr. José SerraMinistro da SaúdeSenhor Ministro,Em nome do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, reunido em Brasília/DF, de 22 a 25 deste mês, venho manifestar que não podemos, deixar de expressar nossa rejeição à assinatura, em 9 de novembro de 1998, da Norma Técnica "Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes", a qual instrui os Hospitais do SUS a praticarem aborto em crianças de até cinco meses de vida, que tenham sido geradas em um estupro. Como pastores da Igreja, entendemos que é nossa missão trabalhar sempre em favor da vida, e que a criança concebida tenha sua vida tão respeitada quanto a vida da mulher violentada.Em defesa da "cultura da vida" e da consciência ética, tão defendida pela Igreja, que qualificou o aborto de "crime abominável", solicitamos a revogação imediata de tal Norma Técnica, ao mesmo tempo que pedimos assistência prioritária às vítimas de violência sexual. Dispomo-nos a fazer o que estiver a nosso alcance para assistir as mulheres estupradas, sem, porém, jamais atentarmos contra a vida do nascituro.Pelo Conselho Permanente da CNBBDom Raymundo Damasceno AssisSecretário Geral da CNBBBrasília, 25 de agosto de 2000.--

Senador do PSOL eleito no AP é o mais jovem do País

Aos 36 anos de idade, Randolfe Rodrigues (PSOL) foi eleito o senador mais jovem do Brasil e o mais votado no Amapá, deixando para trás políticos experientes - com e sem mandatos - como o ex-governador e ex-senador João Capiberibe (PSB) e os senadores Gilvam Borges (PMDB) e Papaléo Paes (PSDB). Randolfe teve 203.259 votos (38,24%), quase o dobro do segundo colocado, Gilvam Borges (PMDB), que teve 121.015 votos. Entre Randolfe e Borges ficaram os votos nulos: 173.511.
A coordenação da campanha dele diz acreditar que a grande quantidade de votos nulos foi uma reação do eleitor à "campanha sórdida" que foi feita contra Randolfe pelos adversários, o que teria levado grande parte dos eleitores a anular a segunda opção. O senador nasceu em Garanhuns (PE), terra natal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aos 8 anos de idade mudou-se com a família para o Amapá. Criança, ele acompanha o pai Januário Martins nas reuniões do PT. Seu pai é sindicalista e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores no Estado.
Tão logo atingiu a maioridade, Randolfe filiou-se ao PT e, em 1998, candidatou-se a deputado estadual e foi eleito, tendo sido reeleito em 2002. Em 2005, mudou-se para o PSOL por não concordar com os rumos que o PT estava tomando nacionalmente, envolvido em escândalos como o do mensalão.
Ele liderou no Amapá o movimento dos "caras-pintadas" que exigiu o impeachment de Fernando Collor. "Agora vamos nos encontrar no Senado, mas aviso que continuo com os mesmos ideais de quando eu era cara-pintada", disse. Em 2009, Randolfe liderou no Amapá o movimento "Fora Sarney". Para Sarney, ele também manda um recado, dizendo que continua tendo posições políticas diferentes às do ex-presidente da República. O senador eleito pelo PSOL é professor universitário, historiador, bacharel em Direito e mestre em Políticas Públicas.
05 de outubro de 2010 17h 58http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,senador-do-psol-eleito-no-ap-e-o-mais-jovem-do-pais,620823,0.htmALCINÉA CAVALCANTE - Agência Estado


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

nocaute no horário eleitoral

17/08/2010 - 21h23
PSOL leva Dilma e Serra nocaute no horário eleitoral a Publicidade
FERNANDO GALLODE SÃO PAULO
O PSOL e seu candidato à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio, levaram Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), simbolicamente, a nocaute na noite desta terça-feira no horário eleitoral gratuito.
Conforme a Folha antecipou, na peça publicitária em que o partido abordou o tema do financiamento público de campanha, dois atores fisicamente semelhantes aos candidatos --embora um pouco mais gordinhos do que os mesmos-- se encontraram em um ringue de boxe.
Dilma e Serra se enfrentam em ringue de boxe em programa de TV de Plínio de ArrudaSerra diz que Dilma 'copia' suas propostas e recebe números maquiados do governoMarina é evasiva sobre ocupações irregulares em área de manancial
Divulgação
Garoto do PSOL leva Dilma e Serra a nocaute na televisão
No começo da cena, um locutor anuncia: "doações dos banqueiros em 2006: R$ 10,5 milhões". A câmera foca o candidato. A locução é repetida. A câmera, então, foca a candidata --em nenhum momento os nomes de Serra ou de Dilma foram mencionados.
Um corte na cena mostra os dois sendo nocauteados, derrotados por um garoto que surge no meio da peça e é apresentado por meio de um trocadilho com uma marca de cartão de crédito: "candidatura feita pelo povo: não tem preço. Tem pessoas que banqueiro ajuda (sic). Para todas as outras, existe o PSOL".
Na segunda metade da peça, já fora do ringue, em um estúdio convencional, Plínio expôs suas ideias sobre o financiamento público de campanha.
"Se as candidaturas forem financiadas pelas empresas, elas vão cobrar depois. Vão exigir o que deram, e com juros", disse.
Veja Vídeo

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

GOLFO DO MEXICO

http://www.youtube.com/watch?v=zZ2ZNcTsAJI


OLÁ PESSOAL! OBSERVEM BEM AS IMAGENS DA APRSENTAÇÃO EM ANEXO E LEMBREM-SE DE NOSSAS BAÍAS! ESTAMOS FIRMES NO MOVIMENTO EM DEFESA DAS BAÍAS ... NÃO AO ESTALEIRO DA OSX! MUITOS FORAM À AUDIÊNCIA PÚBLICA EM JURERÊ INTERNACIONAL E TEM PARTICIPADO E CONTRIBUIDO NAS REUNIÕES DO MOVIMENTO ! FIQUEM ALERTAS ÀS PRÓXIMAS AÇÕES DE PROTESTO! INTERNET É UMA FERRAMENTA MAS NÃO SUBSTITUI A PRESENÇA DAS PESSOAS NAS RUAS! CONTAMOS COM TODOS! ABRAÇO Raquel Cruz
raquel.macruz@gmail.com

sábado, 3 de julho de 2010

O TSE define o que pode e o que não pode na campanha eleitoral

  • O TSE(Tribunal Superior Eleitoral) definiu, por meio de Resolução, as regras de propaganda eleitoral, para as eleições deste ano.
    Confira os principais itens da resolução sobre propaganda eleitoral:
    1) Faixas, placas, cartazes, impresos, pinturas ou inscrições, inclusive em muros, devem ter tamanho máximo de 4m2, qualquer que seja o formato.
    2) É permitida a propaganda eleitoral em bem particular de apenas um candidato para cada cargo em disputa, exceto para o cargo de senador, sendo permitida a propaganda de dois candidatos.
    3) Bem particular pode expor propaganda de mais de um candidato, mas desde que o tamanho não exceda quatro metros quadrados.
    4) A identificação da sede do comitê do candidato não pode exceder quatro metros quatrados
    5) É permitida a exibilção, através de telões e aparelhos de sonorização fixados em palanque, de jingles e vinhetas do candikdato, partido ou coligação e ou videoclipe musical no inicio e fim do evento, bem como nos intervalos das falas dos candidatos, desde que não se configurem em showmício.
    6) Nos jingles, vinhetas e videoclipes musicais é vedada a manifestação de artistas, músicos ou profissionais de entretenimento.
    7) Nas sedes de partido, coligação e de comitê de candidato é proibida a apresentação de artistas, pagos ou não.
    8) Cabo eleitoral contratado pelo candidato, partido ou coligação pode usar como uniforme camiseta ou boné, mas apenas com a logomarca do partido opu coligação, sendo proibidos imagem, nome e número do candidato.
    9) É permitida a veiculação de propaganda eleitoral por meio de botton ou botton-adesivo, cuja dimensão não exceda a 36 cm2.
    10) Configura ajuda a realização de reunião eleitoral com oferecimento de alimentação e ou bebida. Alimentação só deve ser servida a funcionários e cabos eleitorais regularmente contratados pelo comitê.
    11)Reuniões deve ser convocadas com o objetivo claro, para que participantes são sejam surpeendidos pela finalidade eleitoal do ato.
    12) É proibida a propaganda eleitoal por meio de engenho publicitário mecânico móvel, tipo reboque, ou em carroeceria montada, tranpostando painel de natureza similar a de um outdoor, quando estacionado em via pública ou em circulação.
    13) E proibida a propaganda em veículo estacionado nas vias públicas com alto-falante ou amplificador ligados.
    14)As emissoras de rádio e televisão poderão realizar entrevistas com candidatos inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, desde que seja dado espaço igual a todos.
    15) A partir de 3 de julho fica proibida a veiculação de propaganda institucional no site do governo, mesmo que relativos a atos administrativos;
    16)Proibida a propaganda em táxi, ônibus, transporte alternativo ou veículo particular a servido do poder público.
    17) Proibida a propaganda em engenhos publicitáios como paines eletrônicos backligth, tri-show, front-light, mídia board e que se enquadrem em conceitos de outdoor.
    18) Fica liberada a confecção, distribuição e usitlização de displays, bandeirolas e flâmulas em veículos particulares.
    De acordo com a resolução, a responsabilidade por propaganda eleitoral irregular é de empresa ou agência contratada pelos partidos ou coligações para a publicidade, mas os candidatos também podem ter problemas.
  • Conclat - Manifesto conjunto acerca do conclat e propostas

    Manifesto acerca do Congresso da Classe Trabalhadora - Conclat - e sua recomposição Em reunião nacional ampliada, realizada no dia 26 de junho de 2010, na cidade de São Paulo, dirigentes de sindicatos e movimentos populares da Intersindical, Unidos Prá Lutar, Terra Livre, MAS, Pastoral Operária Metropolitana de S Paulo, TLS e setores independentes de diversos sindicatos, debateram os fatos que se deram no Conclat e os signatários consideram: 1. A necessidade de resistir à ofensiva dos governos e dos patrões, em um cenário no qual as diversas centrais sindicais brasileiras aderiram à política que garante a manutenção da ordem capitalista - atuando como porta-vozes do governo federal e aliados - torna imprescindível a construção de um novo instrumento de luta da classe trabalhadora: uma central sindical e popular, reunindo o conjunto dos que vivem do trabalho. 2. Que a central precisa ser construída aglutinando amplos setores da classe, para lutar e intervir na vida real em defesa dos direitos, das condições dignas de vida e trabalho e buscar transformar a realidade brasileira. Para isso, essa central a ser construída deve estabelecer e resguardar, em sua política e funcionamento, alguns princípios fundamentais. Em primeiro lugar, deve respeitar a independência e autonomia de classe. Este respeito deve refletir-se na independência e autonomia em relação aos governos, aos patrões e também aos partidos políticos. Se não é independente é dependente! Sem isso, pode tomar-se natural passar por cima das necessidades da classe e voltar-se aos interesses dos indivíduos e forças políticas que ocasionalmente dirigem a central. Em segundo lugar, a nova central deve funcionar respeitando a democracia operária. Não se pode confundir democracia operária com democracia representativa, principalmente sem representação da base para tomar decisões acerca de questões não debatidas amplamente. A democracia operária não é um princípio que se traduz na vitória burocrática de uma maioria pontual sobre uma minoria eventual, particularmente quando da fundação de um novo instrumento. Nesta situação deve-se buscar a construção de consensos e, quando estes não se fizerem possíveis, deve tomar decisões com base em maioria qualificada. Nesse momento de profundas dificuldades para reorganizar os trabalhadores e trabalhadoras em torno de projetos comuns de enfrentamento ao capitalismo, quando a fragmentação e a fragilidade das lutas aprofundam as desconfianças, construir as decisões de forma unitária é absolutamente necessário. Em terceiro lugar, acreditamos que deva haver compromisso com a ampliação da luta e da unidade na ação cotidiana, em todo o País. Para lutar na defesa dos direitos e das reivindicações imediatas e históricas é necessária a conformação de um campo mais amplo, através de um fórum nacional de mobilizações, que sem ser orgânico, possa aglutinar os mais diversos movimentos para ampliar a luta social no Brasil. Por último, acreditamos que a construção de uma central nova deva envolver a diferenciação simbólica com as experiências anteriores. Para nós, a nova central deve passar ao conjunto da classe trabalhadora a mensagem de que representa, de fato, algo novo no cenário nacional. A superação das experiências constituídas nos últimos anos deve estar espelhada em cada um dos símbolos de uma central sindical e popular que se propõe a representar, aglutinar e organizar os trabalhadores e trabalhadoras. Tínhamos uma enorme expectativa em relação ao Congresso da Classe Trabalhadora que se realizou em Santos, nos dias 5 e 6 de junho. A presença de milhares de ativistas, que organizaram o debate com outros milhares de trabalhadores e trabalhadoras na base e se fizeram presentes ao Conclat, parecia ser a garantia de um processo vitorioso de construção de uma nova central. Mas inúmeros problemas se estabeleceram ao longo do processo de debates, revelando a incapacidade política de uma construção unitária, não excludente. A forma como foi encaminhado o congresso foi, consciente ou inconscientemente, preparada para mostrar um lado “vencedor” e outro lado “perdedor”. Mas nenhuma foi tão crucial quanto a imposição do nome da central, que foi a gota d’água. Qualquer nome seria aceito, exceto o que expressava a justaposição de apenas duas experiências que apesar de importantes, mas limitadas e insuficientes, se esforçaram, com outros setores para construir uma unidade maior. Muitas organizações participaram do processo de construção do congresso. Sete organizações se colocaram como convocantes. Destas, cinco eram contrárias ao nome imposto sem nenhum debate nos dois seminários nacionais, nos mais de 25 seminários estaduais, nem tampouco nas centenas de assembléias de base que reuniram os trabalhadores e trabalhadoras para delegar representação para o congresso. Mesmo na Conlutas, muitos companheiros e companheiras eram contrários a esta imposição burocrática. Os impasses que se tornaram mais evidentes ao “final” do Congresso dizem respeito a diferenças na concepção de central e, principalmente, diferenças na concepção de democracia operária, das quais a polêmica sobre o nome foi apenas a expressão formal. Isso não é insignificante, é fundamental e por isso travou a continuidade do processo. Com este nome ficou demonstrado que se tentava impor ali não uma nova organização, mas sim a mesma organização – nitidamente insuficiente para a luta de classes. O desfecho do Congresso foi uma derrota para a classe trabalhadora. Os mais de 40% que saíram, o fizeram porque diante destes fatos não estavam garantidas as condições para fundar uma nova central com funcionamento efetivamente democrático. Avaliando estes elementos, acreditamos que a construção de uma nova central sindical e popular não se encerrou neste Congresso da Classe Trabalhadora. Trata-se ainda de um processo em curso. E, apostando neste processo, acreditamos que a recomposição de todos os setores que convocaram o Conclat rumo à unidade em uma mesma central sindical e popular passa basicamente por: 1.Sobre o nome: nossa proposta é Central Sindical e Popular. Estamos dispostos a aceitar outros nomes, desde que sejam nomes e logotipos novos que expressem o processo de ampliação necessário para uma central classista. 2. Funcionamento democrático:a) Funcionamento com base em decisões consensuais, constituição de acordos.b) Discutir o funcionamento da central em todos seus níveis e estruturações sob esta base.c) Questões de princípios e de concepção não vão a voto.d) Em última instância, esgotado o debate e verificada a impossibilidade de consenso, garantir quórum qualificado de 2/3 para decisões políticas.3. Composição da Secretaria Executiva, Suplentes e Conselho Fiscal- Composição destas instâncias expressando os 40% que este campo representa no Conclat, com base no acordado no congresso (executiva de 27 efetivos e 08 suplentes, 03 efetivos e 03 suplentes do Conselho Fiscal), respeitando o critério da proporcionalidade direta e qualificada;4. Estatutosa) Reafirmamos todos os consensos e encaminhamentos definidos até o momento da imposição da votação do nome. Não reconhecemos o que foi votado após este momento, inclusive a votação do nome. O que não foi acordado/discutido nas negociações, ou foi aprovado após nossa saída, será submetido a processo de debate com definição consensual até o final de 2010. b) Necessidade de regulamentar como se dará a participação dos estudantes e dos movimentos contra a opressão no congresso e em todas as instâncias, de forma a garantir o respeito ao limite de 5% da soma de seus representantes.c) As coordenações estaduais indicarão executivas estaduais provisórias até a realização de congressos estaduais.Ressaltamos que qualquer que seja o resultado do processo de recomposição, o debate com o conjunto das nossas entidades de base e militância é elemento fundamental para cada passo e qualquer definição.Apontamos a necessidade de unificar as campanhas salariais e reafirmamos nosso apoio às greves, como a do judiciário paulista, nossa mobilização contra a mudança do Código Florestal que visa ampliar a devastação ambiental, nossa participação no Grito dos Excluídos e no plebiscito popular pela limitação da propriedade rural. É preciso retomar o debate sobre a questão da dívida pública, e defender a reforma urbana através de investimentos vigorosos na estrutura urbana. Reafirmamos a necessidade de lutar: pelo fim do fator previdenciário; contra a criminalização dos movimentos sociais e da pobreza; contra a precarização, lutando pela redução da jornada de trabalho e o fim da terceirização; pela valorização do serviço público, combatendo o congelamento dos investimentos e dos salários e as diversas formas de privatizações. INTERSINDICALUNIDOS PRÁ LUTARTLSMESINDEPENDENTES

    --
    ANTONIO JACINTO ÍNDIO
    (61) 8150-9670 / 8214-7340 / 8613-4530(61) 3041-5877

    sexta-feira, 2 de julho de 2010

    Veja nominata de candidatos do PSOL para as eleições 2010

    Segue abaixo a lista oficial de candidatos do PSOL para as eleições 2010.
    GOVERNADORProfessor Valmir MartinsVice: Marcos Alves Soares
    SENADOR
    Paulo Afonso Piovezan
    Suplentes: Hartmut Kraft (Blumenau) e Cesar Regis (Florianópolis)
    Deputados Estaduais
    Aldir Floriano BIGUAÇUAndré Pacheco BRUSQUEAníbal Nunes Pires FLORIANÓPOLISCésar Régis FLORIANÓPOLISCristiano Florêncio ITAPEMADari Diehl BLUMENAUGilson Vieira ITAJAÍJosé Salvador MAFRANelson Scapini GOV. CELSO RAMOSNestor Ribeiro LAGESTânia Ramos FLORIANÓPOLISVitalino Ramos CONCÓRDIAWillian Conceição JOINVILLE
    Deputados FederaisIvan Rocha JOINVILLELeonel Camasão JOINVILLEGert Schinke FLORIANÓPOLISNilton Junior CRICIÚMA


    Fonte: http://www.psolsc.org.br/noticias/veja-nominata-de-candidatos-do-psol-para-as-eleicoes-2010.html

    quarta-feira, 30 de junho de 2010

    Emissários submarinos são desnecessários,

    por Gert Schinke*
    No artigo publicado nesta coluna, o Presidente da CASAN, Sr. Walmor de Luca,
    ressalta um suposto “desconhecimento sobre o funcionamento dos emissários
    submarinos”. Apressada conclusão. Sofisma 1: afirma ele que constituem um
    “tratamento adequado”. Os emissários NÃO SÃO equipamentos de tratamento de
    esgotos, mas emissores de efluentes já tratados, supostamente bem tratados, quesito
    no qual a companhia que dirige se mostra precária. Sofisma 2: afirma que as águas
    marítimas têm a “magnífica capacidade de autodepuração ao promoverem a diluição,
    dispersão e a decantação de cargas poluentes”. Parte ele da premissa, portanto, que
    os esgotos não estão devidamente bem tratados ao serem lançados, embora mais
    adiante afirma que as futuras ETEs do Campeche e de Ingleses darão tratamento
    secundário e terciário aos mesmos. Infere-se, pois, que serão inertes, não acarretando
    poluição. Mas, se não causarão poluição, porque lançá-los no mar? Não seria mais
    lógico dispersar esta água doce tratada nas cabeceiras dos rios próximos as ETEs,
    realimentando os lençóis freáticos para fechar o ciclo? Assim os emissários seriam
    dispensados. Nos brinda com o silogismo: “em Laguna um emissário funciona há mais
    de 10 anos sem causar quaisquer problemas de balneabilidade”. Logo, em
    Florianópolis, também não causará problemas. A questão não se resume a
    baleabilidade, mas sim ao impacto global na orla, já por demais afetada. A premissa
    nos induz a crer que o mar ainda suporta impactos, desde que suaves, na contramão
    do que o mundo apregoa – deixá-lo em paz. O modelo centralizado proposto pela
    CASAN, é o fator determinante para a concentração dos efluentes e só interessa às
    empreiteiras, aos atores políticos envolvidos e às empresas avessas ao
    monitoramento de seus resultados. Mutatus mutandis, no modelo descentralizado,
    os efluentes são totalmente absorvidos lá onde a natureza pode realizar esse serviço
    ambiental. E de graça. Ecologicamente sustentável e valendo-se da
    complementaridade de sistemas de tratamento, respeita as bacias hidrográficas, é
    menos energívoro, além de ser, em muitos casos, mais barato. Em paródia, tomara
    que Florianópolis jamais chegue onde o Rio de Janeiro e outras capitais já estão há
    muito tempo. Aqui poderíamos fazer melhor.
    *ecologista

    segunda-feira, 21 de junho de 2010

    Fundador do PT, em greve de fome, é atendido pelo serviço médico da Câmara


    Brasília - Um dos fundadores do PT nacional, Manoel da Conceição, que faz greve de fome junto com o deputado Domingos Dutra (PT-MA), passou mal na noite de ontem (15) e foi atendido no Departamento Médico da Câmara.
    Ele tem sido acompanhado pela equipe médica da Câmara e por assessores, que monitoram sua saúde. Há cinco dias, Manoel da Conceição iniciou a greve de fome em protesto contra a intervenção do diretório nacional do partido no Maranhão.

    O PT nacional decidiu apoiar a candidatura de Roseana Sarney (PMDB) ao governo do estado e anular a decisão do diretório estadual em favor da candidatura do deputado Flávio Dino (PCdoB).

    Flávio Dino pediu a Manoel da Conceição que acabe com a greve de fome. "Ele tem 75 anos, é um herói da luta contra a ditadura, fundador do PT. Está doente, pode morrer a qualquer momento", disse.

    Manoel da Conceição foi preso, torturado e exilado durante a ditadura militar. Teve uma perna amputada porque foi alvo de tiros da polícia na época.

    "Só saio daqui para o cemitério, ou se o PT suspender a decisão que tomou. Enfrentei 20 anos de ditadura, não vou enfrentar isso?", disse o militante.

    Desde sexta-feira (11), o deputado Domingos Dutra está no plenário da Câmara bebendo apenas água mineral e água de coco. Ele dorme em um colchão e usa o banheiro dos servidores da limpeza. Dutra disse que já emagreceu mais de três quilos no período.

    "Nunca fui de comer muito mesmo", afirmou.

    16/06/2010

    Priscilla Mazenotti é repórter da Agência Brasil
    http://www.socialismo.org.br/portal/politica/48-noticia/1564-fundador-do-pt-em-greve-de-fome-e-atendido-pelo-servico-medico-da-camara

    quinta-feira, 10 de junho de 2010

    MOSAL- CAMPANHA DE LANÇAMENTO DO KIKOKô







    deraquel macruz
    pararaquel macruz

    data10 de junho de 2010 10:36
    assunto MOSAL- CAMPANHA DE LANÇAMENTO DO KIKOKO
    enviado porgmail.com
    assinado porgmail.com

    ocultar detalhes 10:36 (5 horas atrás)



    OLÁ A TODOS!!!!

    O MOSAL ATINGIU OS OBJETIVOS ESPERADOS COM A CAMPANHA DE LANÇAMENTO DO KIKOKÔ NA PRAIA MOLE NO ÚLTIMO DIA 23 DE MAIO!!!!
    DISTRIBUÍMOS 1000 FOLHETOS EXPLICATIVOS DA QUESTÃO DOS EMISSÁRIOS NA ILHA E A EQUIPE SE ESMEROU, CONVERSANDO E ESCLARECENDO A TODOS SOBRE A NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UM MODELO DESCENTRALIZADO DE SANEAMENTO PARA A PRESERVAÇÃO DE NOSSAS ÁGUAS E SAÚDE NA CIDADE- SEM GRANDES ETES E EMISSÁRIOS!.

    A MAIORIA QUE LÁ SE ENCONTRAVA NÃO TINHA CONHECIMENTO SOBRE O PROBLEMA!



    UM BEIJO A TODOS

    RAQUEL




    http://www.sulboard.com.br/portal/?c=noticias.noticia&cod=120

    sábado, 5 de junho de 2010

    Suspenso o corte de cinco árvores na Beira Rio‏

    Cinco árvores apenas são mantidas na Beira Rio simbolicamente um questionamento do avanço do poder econômico sobre a natureza. A cidade de Blumenau está construindo sua próxima crise sócia ambiental, quando vai ter 500 ou 700 mm fluviais pluviométricos, ninguém poderá saber. Mas que o que se está fazendo em torno da cidade, desrespeitando limites ambientais está cada vez mais intensificado, o que se viu em 1983, obteve numericamente um aumento significativo de dois mil desabrigados para mais de sete mil diretamente atingidos pelos diversos eventos. Todas as situações apresentadas em dois mil e oito, parece estarem adormecidas na memória, como ideologia dominante, de algo que não vai mais acontecer. Esquecer o fato não faz com que desapareça por si só o problema, que o trabalho é a garantia da recuperação no sentido de se resolver de imediato. Mas a mesma ação motivada, pelo fazer puro, de tem que fazer, sem planejamento, e nem levando em conta a realidade concreta, essas racionalidades teocêntricas, antropocêntricas estão escondendo a realidade, uma nova concepção de relação social e ambiental, é a centralidade ambientais ecocentricas. Ação ecocentica baseada em concepções de relações sociais e ambientais, esse fato sócio ambiental novo, em que diminua as diferenças de classe. Racionalidade ecocentrica de ação ambientalista e de fato o ser humano novo, propiciando o equilíbrio e o respeito aos limites ambientais. A cidade está incerida no sistema capitalista, e como tal rege-se pelos interesses dos mesmos, como convencer gente sedenta de lucro para si, em incorporar os limites ambientais¿ Quantas árvores foram cortadas para que as nossas casas possam existir como ponto fixo de nossas caixas postais¿ morarem e morar bem é uma máxima do capitalismo, um bom bairro, não importando para esse consumo ideal se estamos sacrificando nascentes, árvores ou fauna além da flora natural do bioma da floresta atlântica.
    50 mil coliformes fecais no Rio Itajaí – Açu ...




    O que poderá acontecer com a Beira Rio - 'desastre' é o que


    De: janilson (janilson.loterio@terra.com.br)
    Na data de ontem, 03 de junho, foi presenciado pela ACAPRENA o corte de 5 árvores, entre elas dois ipês-roxos árvore-símbolo de Blumenau, próximas à ponte do Castelinho na Beira Rio, o que resultou num embargo imediato pela Polícia Militar a pedido do Ministério Público Estadual.

    Devido à isso a Promotoria estadual convocou reunião para hoje a tarde, 04 de junho de 2010, na qual estiveram presentes: promotor do Ministério Público Estadual Dr. Luciano T. Naschenweng, Dr. Ricardo Donini Procurador da República, Leocarlos Sieves presidente da ACAPRENA, Robson Tomazoni presidente da FAEMA e o Capitão Alexsandro Cravo Kalfeltz da Polícia Ambiental.

    Nesta reunião decidiu-se pela proibição total de qualquer corte de árvore na Avenida Beira Rio. Tal deliberação será fiscalizada pela FAEMA e Polícia Ambiental.

    domingo, 4 de abril de 2010

    Bom senso a esquerda brasileira...

    Bom senso a esquerda brasileira...

    O Partido Socialismo e Liberdade têm um papel muito importante neste momento histórico no Brasil.
    Precisamos do bom senso em construir a união necessária para fortalecer a classe trabalhadora brasileira, latino americana entre outras.
    Somos exemplo de participação, mas precisamos lutar na interna para que sejamos democráticos para manter na sigla liberdade, para que não seja só uma palavra.
    Ainda temos chances em acertar o caminho do PSOL, podemos fazer os acertos partidários, não significa que vamos acertar ou errar na eleição.
    As bases foram escutadas, poderiam se organizar caso não o fez, precisam ser chamadas a atenção, por terem falhado.
    Culpar simplesmente a cúpula do partido, não que não tenham parcela, mas precisamos observar a realidade.
    Lutar para construir a base nos movimentos populares é algo que vai trazer novos desafios em compartilhar o espaço partidário, a APS veio para ficar outras novas aglomerações virão e teremos não novas crises mas sim novos desafios (em acomodar as aboboras na carroça) ou seja dificuldades, desafios em afinar os debates e concepções os trabalhadores deverão conseguir para poder avançar.
    Caso não consigamos nos auto governar vai ser nossa própria ruína, não significa que x ou y farão o que querem, mas sim deverão fazer o que é de interesse da classe trabalhadora, essa é a máxima e devemos perseguir neste sentido.
    Com PSTU e PCB outros partidos como o PCO e PNN poderão vir com a gente deveremos ter sabedoria e bom senso.
    Quais avanços poderão conseguir em 2010¿ por outro lado cada decisão e ação coletiva do PSOL nesta eleição vão definir as próximas atitudes em nossas atividades partidárias.
    Construir o PSOL como ferramenta dos trabalhadores é o desafio que o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL deve perseguir.

    http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=93514744&tid=5455943114139500125&na=4

    sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

    Carnaval Pop & Eleições 2010

    Carnaval Pop & Eleições 2010
    Beyoncé, Martiniano, Plínio, Babá, Parangolé e Caetano Veloso



    Vivemos uma curiosidade tipicamente brasileira essa semana. A visita arrasadora da cantora-dançarina pop norte-americana Beyoncé Giselle fez Caetano Veloso compará-la ao sucesso do momento no carnaval baiano, o rebolation. Abriu-se, então, a polêmica: Beyoncé ou Psirico, quem é melhor? Melhor ainda: quais as diferenças no conceito musical? O bom baiano e compositor genial Caetano, ciente da proximidade rítmica, disse preferir, com razão, o ritmo brasileiro do grupo Parangolé ao da cantora mais rica do mundo.

    Ao mesmo tempo, a esquerda socialista brasileira debate sobre o melhor candidato para disputar contra Dilma, Serra e Ciro em 2010, após encerramento de diálogo com Marina, que recusou ser o contraponto e preferiu apostar num “realinhamento” que una PT e PSDB - proposição coerente programaticamente para ambos, mas que talvez perca a coerência se Marina encarnar a unidade, visto que ela poderia desafinar o tom neoliberal. Por isso, o PSOL busca um candidato que lute sozinho contra os outros quatro e dê ritmo à esquerda em 2010, após a acertada tentativa de atrair Marina para a unidade contra o projeto hegemônico no Brasil, apesar de não ter dado samba.

    A polêmica sobre o candidato do PSOL a presidência significa muito mais que uma escolha de nomes entre Martiniano Cavalcante, Plínio ou Babá. O debate é entre projetos políticos, estratégias e táticas, visão sobre Brasil, socialismo e o papel da esquerda. Não é apenas o ritmo – como Byoncé e Psirico - mas também a melodia, o tom, a poesia e o improviso, ou seja, o conceito musical que o PSOL tocará em 2010. Isso é importante, pois mesmo uma bela melodia pode soar ruim sem um ritmo adequado ou com improvisos desafinados. Sem poesia também não há harmonia. E o objetivo do PSOL é ser ouvido e entendido pelas massas populares, além das vanguardas e sem perder o tom. Trata-se de um contexto muito complexo essa escolha do PSOL em curso, com amplitude e pragmatismo que lembra a comparação sonora que fez Caetano unir Parangolé a Beyoncé, apesar da aparente superficialidade analítica dos casos.

    Mesmo que a natureza estrita das polêmicas de Caetano Veloso e do PSOL não possam ser comparadas, o contexto carnavalesco não pode nos deixar de relacioná-las. Por outro lado, o primeiro debate entre os pré-candidatos, no Rio, deixou a mesma impressão. Claramente ouviram-se dois ritmos distintos tocados pelos três candidatos. De um lado, Martiniano executando o excelente ritmo melódico original que deu origem ao PSOL e construiu Heloísa referência nacional e, por outro lado, Plínio e Babá desafinando no contra-tom musical da big band psolista.

    Ao contrário do rótulo de estreito e sectário que a mídia tenta impor, desde sua pré-fundação o PSOL nunca negou o diálogo coerente, mas respeitando princípios. O núcleo fundador do partido, que tem Martiniano como uma peça chave, sempre conversou com setores que se contrapõem à unidade entre a velha e a nova direita, sem trocar de ritmo. Assim foi com os parlamentares do PDT (dep. João Fontes) e PSB (sen. Geraldo Mesquita) que ajudaram a legalizar e fundaram o PSOL e depois se afastaram. Assim foi com setores que só romperam com o PT após o escândalo do mensalão e permanecem até hoje no partido. Da mesma forma, assim também foi com a aproximação e afastamento de Marina Silva do diálogo conosco. Todos esses processos positivos foram possibilitados pela conjunção entre rigidez rítmica (programática) e flexibilidade melódica (tática) leninista, sem capitulação nenhuma, sem sair do tom, um processo executado com maestria pela direção histórica fundadora do PSOL representada na candidatura de Martiniano Cavalcante, cuja maestrina é Heloísa Helena, junto com Luciana Genro. Babá foi peça-chave nesse diálogo amplo inicial que gerou o PSOL, mas tem atravessado o samba e esquecido das letras nesse carnaval.

    A pré-candidatura de Martiniano soa a coerência e a harmonia rítmica que possibilitou ao PSOL romper com o PT, se aproximar de setores de outros partidos no período da fundação, conquistar novos grupos na crise do mensalão e dialogar com Marina até o momento onde a melodia da esquerda socialista revolucionária pudesse ser ouvida, compreendida e apreciada, sem destoar do gosto musical do povo e da nossa tendência melódica.

    O setor fundador do PSOL sempre agiu com maturidade e firmeza revolucionária. Isso deu tranqüilidade para Heloísa Helena aparecer em alguns momentos com 15% nas pesquisas para presidente em 2006 e conquistar 7 milhões de votos no país. Esse capital e essa responsabilidade não podem ser jogados fora a troco de nenhuma aventura ou de variações analíticas sobre movimentos sociais ou governo Lula. A referência que o PSOL conquistou junto ao povo não pode ser menosprezada. Martiniano encarna esse desafio e nos dá a segurança que o PSOL não vai desafinar com posições oportunistas, sectárias ou estreitas a serem ignoradas e ridicularizadas pelas massas. A impressão é que tanto Babá quanto Plínio teriam o mesmo ritmo, como Byoncé, Parangolé e Psirico.

    O PSOL, Martiniano e o povo brasileiro não agüentam tanta corrupção. Esse é um eixo central da luta e da denúncia do sistema capitalista e para organização dos trabalhadores. A prisão de Arruda no Distrito Federal e a declaração de temor de Lula diante da decisão do STJ deixam isso mais do que evidente, inquestionável. Com bem disse Martiniano no debate do Rio, corrupção gera dinheiro, que produz mandatos corruptos, que produz mais dinheiro e mais mandatos corruptos contra o povo e à serviço do avanço do capitalismo e da desigualdade. Martiniano, assim como Heloísa, é mestre na arte de transformar fraqueza em força através da política, como ficou provado na cruzada heróica que coletou 500 mil assinaturas para legalizar o PSOL e sofreu resistência de muitos setores da própria esquerda. Esse núcleo fundador sabe a responsabilidade de construir um partido para dialogar com as massas e não apenas com setores vanguardistas e intelectualidade.

    Caso o povo brasileiro não estivesse no espírito carnavalesco, seria deselegante, impertinente e não adequado comparar Plínio com Byoncé, Babá com Parangolé ou Martiniano com Caetano Veloso. Mesmo assim, ressaltamos que as analogias são cordiais e apenas fruto dos bons espíritos de carnaval, sem rebaixar a importância e seriedade que o debate deve ter e os desafios em jogo. Afinal de contas, não existe nada mais sério no Brasil que Carnaval.


    Kenzo Jucá - PSOL/DF

    terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

    Apoio da APS à pré-candidatura de Plínio anima militância do PSOL

    9 de fevereiro de 2010

    Luciete, Plínio, Ivan Valente e Miguel Carvalho (presidente do PSOL-SP)
    Foi divulgada nesta terça-feira (9 de fevereiro) a declaração de apoio da corrente Ação Popular Socialista, que tem entre suas figuras de maior destaque o deputado federal Ivan Valente (SP), à pré-candidatura de Plínio Arruda Sampaio. A nota assinada pela coordenação da APS coloca o bom e correto debate sobre a necessidade da campanha presidencial ser uma campanha do partido, que unifique a militância do PSOL e fortaleça a busca pela unidade da Frente de Esquerda na eleição.

    Esse é o espírito da pré-candidatura de Plínio desde o seu lançamento e deve ser o conteúdo da candidatura do PSOL – que será definida na conferência eleitoral do partido, nos dias 10 e 11 de abril. E o apoio da APS traz muita alegria a toda a militância do PSOL, que tem duas grandes tarefas neste ano, como ressaltam os companheiros: intervir no processo de reorganização sindical e nas eleições.
    “Muito me alegra o apoio dos companheiros da APS, que são uma componente importantíssima do PSOL. Quando aceitei que meu nome fosse colocado como pré-candidato do partido foi com a idéia de que pudéssemos construir uma campanha como a de 2006 para o governo de São Paulo – que foi uma das que me deu mais alegria na vida porque tínhamos um partido vigoroso, com uma proposta socialista clara, uma militância aguerrida e uma grande unidade para enfrentar o projeto do capital. E, com ela, garantimos a eleição de uma aguerrida bancada socialista na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de São Paulo – que fortalece a bancada nacional do PSOL. A tarefa deste ano é reeleger o Ivan, o Chico Alencar, a Luciana Genro, o Marcelo Freixo, o Raul Marcelo e o Carlos Giannazi e ampliar a nossa representação parlamentar – e atuar com muita alegria e disposição também para contribuir para o sucesso da unificação sindical dos setores da esquerda no Brasil. Por isso, comemoro a declaração de apoio da Ação Popular Socialista”, declara Plínio.
    Resolução da CNAPS sobre Tática Eleitoral
    Ao apoiar a Pré-candidatura de Plínio a Presidente, APS propõe acordo sobre programa e linha de campanha
    1. O PSOL vai realizar sua Conferência Eleitoral Nacional com o desafio de definir diretrizes de programa de governo, a estratégia de campanha, a política de alianças e o candidato que deve representar as decisões partidárias.
    2. Isto se fará numa conjuntura muito difícil na qual, por um lado, a disputa principal estará entre os dois principais blocos de forças políticas do país, que são partes de um projeto que dá sustentação à ordem burguesa, reforçando os interesses do imperialismo, do capital financeiro, dos monopólios e do agronegócio.
    3. Por outro lado, apesar desta situação desfavorável, a luta pelo socialismo e especialmente a resistência popular ao neoliberalismo se mantém viva, no cotidiano de exploração, dominação e opressão dos trabalhadores e do povo. Além disso, há uma mobilização dos setores combativos do movimento sindical e popular para a reorganização do movimento em geral e, destacadamente, para a construção de uma nova central.
    4. Nossa intervenção neste processo político deve ser a de, com base nas resoluções anteriores da Ação Popular Socialista (APS) e nas resoluções do II Congresso do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), desenvolver a Resistência Indígena, Negra, Feminista e Popular, reforçando, qualificando e ampliando a Oposição Programática de Esquerda ao governo Lula-PT e ao bloco PSDB-DEMO, guiados por um Programa Democrático e Popular, de caráter antiimperialista, anti-monopolista, anti-latifundiário e democrático radical.
    5. Assim, 2010 é um ano no qual o PSOL e a esquerda tem duas tarefas sobre as quais toda nossa militância da APS e do PSOL precisa estar plenamente envolvida: 1) a reorganização do movimento sindical e popular, especialmente a realização do CONCLAT e a construção da nova central, como um instrumento unitário de todos os que lutam contra a exploração; 2) e a intervenção no processo eleitoral de modo a obter um resultado positivo, ocupando o espaço político nacional, enfrentando a polarização conservadora, afirmando a oposição programática de esquerda e viabilizando a eleição de uma bancada do PSOL e aliados ainda mais representativa.
    6. Neste sentido, a APS lutará para que o PSOL assuma um programa de caráter democrático e popular, coletivamente construído pelo partido e que nosso candidato seja um sujeito ativo em sua promoção além de atender as duas prioridades apontadas no item 5.
    7. O conjunto da situação política nos coloca, neste momento, diante de possibilidades concretas. Entre estas, a APS entende que o PSOL deve lançar uma candidatura presidencial do partido que, além de sua história de lutas: tenha uma representatividade reconhecida nos movimentos sociais e na sociedade; tenha melhores condições de construir a unidade de ação do partido neste processo; amplie politicamente os espaços do partido; possa construir um leque de alianças políticas e sociais o mais significativo possível; potencialize nossos frutos políticos na campanha presidencial e para governos dos estados; assim como contribua para obtermos resultados que ampliem nossas bancadas parlamentares.
    8. Apesar das divergências com pontos de pronunciamentos recentes sobre programa de governo e sobre a linha de campanha, o candidato que mediante acordo melhor pode expressar estes objetivos para o PSOL é o companheiro Plínio de Arruda Sampaio.
    9. Sendo assim, compreendendo esta situação e refletindo neste momento o sentimento mais amplo de nossa militância, a CNAPS define o nome do companheiro Plínio como nosso pré-candidato para a Conferência Eleitoral Nacional do PSOL e propõe a necessidade de um acordo na medida em que ele não é pessoal, mas vinculado a um projeto político. Este acordo está relacionado ao programa de governo; à estratégia de campanha; a outras questões importantes do discurso a ser feito no decorrer desta pré-campanha; assim como aos seus desdobramentos políticos e organizativos. Isto é essencial para que esta pré-candidatura seja coletiva; reflita os apoios que estão sendo recebidos no partido; possa ampliá-los e chegar ao conjunto nacional dos filiados do partido; e tenha condições de vencer a Conferência e se tornar o candidato de toda a militância do PSOL. Nesta discussão, fraterna e consistente, a APS dará suas contribuições, tendo como base o exposto nos itens 4 e 5 desta resolução.
    10. A APS conclama toda sua militância a se engajar, desenvolvendo todo o esforço para que esta tática e o PSOL saiam vitoriosos desta Conferência Nacional.
    Ousando Lutar, Venceremos!
    Coordenação Nacional da Ação Popular Socialista – APS
    Brasília, 7 de fevereiro de 2010

    Plínio pede unidade da esquerda para enfrentar burguesia

    No primeiro debate entre os pré-candidatos do PSOL para as eleições presidenciais de 2010, realizado nesta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro, Plínio Arruda Sampaio conclamou o partido à unidade para enfrentar a burguesia na dura batalha eleitoral deste ano. O debate contou com uma participação maciça da militância, com cerca de 500 pessoas presentes ao auditório do Sindsprev (Sindicato dos Previdenciários do Estado).
    No início, cada pré-candidato foi “apresentado” por um de seus apoiadores. Coube ao jornalista, ex-deputado federal e dirigente do PSOL Milton Temer, ex-presidente da Fundação Lauro Campos, afirmar a pré-candidatura de Plínio. Temer declarou que, acima de qualquer disputa interna, Plínio é o melhor nome pra representar o PSOL nas eleições presidenciais, não apenas por sua trajetória política, mas principalmente por sua capacidade de aglutinar organizações de esquerda e os movimentos sociais. “O que está em jogo é como o PSOL se apresenta, após aceitar que Heloísa Helena voltasse a disputa do Senado. Que nome poderia nos representar para além das paredes do partido”, disse, completando com a afirmação de que o melhor nome para cumprir a tarefa é o de Plínio, apesar do valor das outras duas pré-candidaturas.
    Plínio foi o primeiro a falar e iniciou sua intervenção apontando as dificuldades das eleições na sociedade brasileira atual. Ele citou Florestan Fernandes, ao afirmar que a burguesia brasileira se utiliza da idéia da contra-revolução permanente para bloquear o acesso do povo a qualquer instrumento de poder.
    Segundo o pré-candidato, a campanha eleitoral é curta, e o debate político limitado, pois interessa à classe dominante bloquear o surgimento de qualquer projeto alternativo para a sociedade brasileira. De acordo com ele, essa restrição acontece para não permitir que o povo vislumbre uma possibilidade de alternativa à ordem capitalista.
    Diante deste cenário difícil, Plinio afirmou que o partido precisa sair unificado da conferência eleitoral, que acontece nos dias 10 e 11 de abril, também no Rio de Janeiro. “Temos um grande desafio pela frente e não podemos esquecer que nosso inimigo não está aqui dentro. Depois da conferência, não tem mais Babá, nem Martiniano, nem Plínio. Tem um PSOL unido para enfrentar a burguesia”.
    Ele lembrou ainda a importância de apresentar à sociedade um programa que represente o conjunto do PSOL, dos partidos de esquerda e dos movimentos sociais. Entre os pontos fundamentais deste programa, Plínio destacou a questão agrária: “A reforma agrária é a condição da liberdade e da democracia neste país”, afirmou.
    Plínio destacou outra tarefa importante a ser cumprida durante o processo eleitoral: avançar na construção do partido. Segundo ele, essa é uma oportunidade importante para aglutinar e organizar nossa militância em todo o país, manter os atuais mandatos parlamentares conquistados pela sigla e buscar ampliar a representação no Congresso Nacional e nas assembleias legislativas.
    Em sua intervenção, o também ex-deputado federal e pré-candidato Babá defendeu a importância de resgatar a Frente de Esquerda (coligação do PSOL, PCB e PSTU em 2006) e afirmou que, apesar da conjuntura difícil, o partido não pode abandonar seus princípios. “Estou convicto que existe espaço para nossas propostas, como única alternativa para o que está aí hoje”, disse.
    Martiniano Cavalcanti, o terceiro pré-candidato apresentado ao PSOL, defendeu a tentativa de aliança com a candidatura de Marina Silva buscada até o início deste ano pela direção do partido, diante da conjuntura adversa, e criticou a idéia de resgatar a Frente de Esquerda.
    Os pré-candidatos participarão ainda de outros nove debates em todo o país antes da conferência eleitoral. Até agora, Plínio conta com o apoio de cinco das nove tendências nacionais do PSOL (Coletivo Socialismo e Liberdade, Bloco de Resistência Socialista, Trabalhadores na Luta Socialista, o agrupamento do qual Milton Temer é um expoente – conhecido como Grupo do Rio – e Enlace). Os três deputados estaduais do PSOL – Raul Marcelo (SP), Marcelo Freixo (RJ) e Carlos Giannazi – também apóiam Plínio.

    sábado, 6 de fevereiro de 2010

    ENTREVISTA DE PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO A REVISTA CARTA CAPITAL

    ENTREVISTA DE PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO A REVISTA CARTA CAPITAL


    http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=5955

    Pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, 79 anos, é intelectual católico próximo de uma corrente que na França produziu figuras como François Mauriac. Iniciou-se na política ao lado do governador paulista Carvalho Pinto, foi deputado federal pelo PDC e despertou as iras dos latifundiários ao criar durante o governo de João Goulart a Comissão Especial da Reforma Agrária. Com o golpe de 1964 foi um dos primeiros cem brasileiros que sofreram a cassação dos direitos políticos. Por seis anos viveu exilado no Chile. De volta, lecionou na FGV e militou no MDB. Em 1980, passou-se para o PT e foi autor do estatuto do partido. Voltou à Câmara Federal em 1986. Desde 2005 liderança do PSOL, aqui expõe suas decepções, esperanças e aspirações.

    CartaCapital: É o senhor o candidato do PSOL à Presidência?
    Plínio de Arruda Sampaio: Há uma certa disputa de correntes internas que se resolve em março. Eu acho que nós precisamos ter uma candidatura alternativa com capacidade de propor o outro lado, caso contrário será um lado só. A verdade é que entre o Serra e a Dilma há diferenças de nuances aqui, nuances ali, mas não tem uma diferença substancial. Ninguém propõe a solução necessária. Aliás, eu noto o seguinte, o domínio da burguesia é uma hegemonia completa, então o que eles não querem é que se levantem as soluções reais. Discutem-se os problemas através de um artifício: o País amadureceu, as ideologias estão superadas e vamos para as soluções técnicas. Por exemplo: como explorar o pré-sal? Com a Petrobras ou por meio de uma empresa nova? Este não é o problema e esta solução é acidental.

    CC: Como o senhor interpreta então a clara resistência da mídia em geral, que é excelente porta-voz da burguesia nativa, ao nome de Dilma Rousseff e, sobretudo, de Lula?
    PAS: A mesma coisa deu-se com Getúlio. Ele na verdade defendeu os fazendeiros de café como ninguém. Eu que descendo de fazendeiros de café sei muito bem o que acontecia lá em casa, no entanto o Getúlio com aqueles senhores não tinha vez. Porque Lula tem um vício de origem. Embora, a meu ver, ele tenha passado para o outro lado, totalmente, ele sempre é um cara do lado de lá.

    CC: Ódio de classe no caso do Lula. Mas Dilma não é uma ex-metalúrgica.
    PAS: A Dilma pode ser a Dilma, pode ser o Zequinha da esquina, pode ser um poste, a Dilma é o Lula.

    CC: E Serra não é Fernando Henrique?
    PAS: O Serra é melhor que o Fernando Henrique. Mas é o Fernando Henrique. Ele é mais nacionalista que o Fernando Henrique. Eu conheço bem o Serra, nós estudamos juntos em Cornell, fomos companheiros, trabalhamos juntos. Eu o conheço desde menino. Serra é mais decidido que Fernando, que só pensa nele mesmo. Há horas em que Serra não pensa só nele.

    CC: A popularidade de Lula não decorre da identificação do povo com um igual que chegou à Presidência?
    PAS: Esse é um componente, mas tem outros. O brasileiro diz para si mesmo: não tem jeito, é esse aí mesmo, esse é nosso. Mais um componente é a cultura do favor. Esta é uma sociedade que teve 300 anos de escravidão, quando havia duas figuras econômicas, um senhor de terras e um escravo. No meio ficava o bastardo, um mulato liberto, um branco pobre. Não tinham lugar na economia. Do que eles viviam? Do favor do senhor de terras. Isso está até hoje, a cultura do favor. Lula, ele dá 100 mil reais, ou 200 mil reais, não sei quanto, para 50 milhões de pessoas. O quadro brasileiro é o seguinte: há quem está melhor do que estava, 20 milhões de pessoas que estão consumindo. A minha empregada está comprando um carro zero. Objetivamente, a inflação está segura, ainda é alta para alguns padrões, mas para nós aqui é uma maravilha. Todo mundo gosta de ver o Lula ao lado do Obama. Então na superfície da sociedade a melhora aconteceu. Embaixo é que é o problema, as grandes tendências que estão se acumulando são terríveis. A educação está um horror. A mesma empregada que compra um carro tem dois filhos, os dois meninos estão formados no grupo escolar, não sabem ler nem escrever. E o País se endivida de uma maneira brutal. Amanhã dá um repeteco lá fora e isso aqui vai ser um desastre. Isto é o que tem de ser levantado na campanha, o povo precisa tomar consciência da situação e conhecer as soluções corretas.

    CC: Quais são as soluções corretas?
    PAS: As soluções concretas dos problemas concretos e em um discurso que aponte para a dinâmica dessa solução concreta. Vou dar um exemplo: reforma agrária, o que pode ser feito agora? O que pode ser feito agora é crédito. Em todo caso, o encaminhamento de uma solução que aponte para um desequilíbrio, uma desestabilização, uma dinâmica de transformação. O MST e a CNBB estão propondo o seguinte: as propriedades com mais de 1.000 hectares serão desapropriáveis, não quer dizer desapropriadas, o que permitirá muito maior flexibilidade. Qual é a solução para o programa educacional? Pagar melhor o professor, mais verba etc.

    CC: Mas onde achar a verba?
    PAS: Tudo bem, que tem, tem, se não pagar a dívida brutal, essa dívida interna imensa, tem dinheiro adoiado. Mas não é isso, isso segura. O que não segura? Uma ideia. Se nós queremos democratizar este país, a educação tem de ser pública. Trata-se de transformar a educação em uma atividade fora do comércio.

    CC: Eliminar a ideia da escola privada?
    PAS: Não existe escola comércio. Escola ideológica, escola católica, tudo bem. Faz uma comunidade, vai no fundo de imposto para a educação e diz olha, a minha escola é tal. Só que a verba que ele vai tirar ali é idêntica à verba que uma outra escola marxista, uma outra escola do vudu, da umbanda tirará no Piauí porque aí o menino do Piauí tem o mesmo microscópio.

    CC: Isso tudo não é um tanto utópico?
    PAS: É utópico, mas na minha campanha eu me empenharia em apontar o outro lado. Não em campanha programática, ideo-lógica, propagandista, não falaria em socialismo, em produção de mercadoria, mas colocaria soluções mais fortes.

    CC: Como se enfrenta o desequilíbrio social provocado por uma distribuição de renda muito ruim?
    PAS: Eu acho que a primeira medida é justamente a reforma agrária, precisamos colocar 6 milhões de famílias no campo, na terra. Precisamos de uma reforma agrária de verdade. Aliás, eu fiz um projeto para o Lula, um projeto modesto. Para ter uma ideia, no tempo do Sarney o Zé Gomes fez um primeiro plano para assentar 1,4 milhão de famílias em quatro anos, eu fiz para 1 milhão porque a correlação de forças não permite. O plano não passou, cortaram pela metade. E não cumpriram nem a metade. Por que a reforma agrária é a primeira medida? Porque a desigualdade começa no campo. No segundo andar fica a educação, depois vem o resto. Se você resolver educação e terra, que foi o que fez a China...

    CC: Mas nós não temos uma elite muito resistente?
    PAS: A última vez que eu vi o empresariado foi na festa de CartaCapital. Aquele dia eu achei uma graça o discurso do Lula. Ele dizia “Eu dei tudo para vocês e vocês são contra mim?” Florestan Fernandes diz o seguinte: “Essa é uma burguesia lúcida, consciente, que montou um projeto de contrarrevolução permanente para evitar qualquer réstia de poder do povo”. Essa é uma verdade, ela é capaz. Por outro lado é muito limitada porque aceita viver de comissões. Ela é uma burguesiasinha de acomodação. Então é curioso porque por um lado ela é feroz e competentíssima, por outro lado ela é uma burguesia de negócios. Ela está aqui, o País oferece um monte de negócios e ela é uma espécie de corretor do capital estrangeiro, ela presta o serviço e aí recebe um caraminguá que eu acho o fim do mundo.

    CC: O PSOL nasceu como uma dissidência do PT. O que determinou a ruptura?
    PAS: O PT era um projeto socialista, era um projeto de transgressão da ordem estabelecida e foi paulatinamente se tornando um partido da ordem. Quem estava lá dentro e não era da ordem era da desordem, falou “não, aqui tem um limite”. Eu segurei o que pude porque acho que o primeiro partido que o povo criou foi o PT, um partido que merecia o maior respeito. Em 300 anos de história, o PT foi o primeiro partido que não se fez no tapete. Segurei o que pude, mas chegou num ponto em que permanecer era impossível. Quando Lula começou a entregar a nossa moeda, o Banco Central rendeu-se à doutrina neoliberal, a reforma agrária não foi executada. Falei: bom, não tem mais o que fazer aqui dentro, vou tentar fazer em outro lugar. Essa é a origem do PSOL, o PSOL é uma tentativa de afastar-se da estratégia atual do PT. Nos seus primeiros 10 anos de vida, a estratégia do PT estava muito correta, respondia a uma realidade anterior à queda da União Soviética. Agora o caminho tem de ser outro, de certo modo mais radical, porque você tem menos intermediação. Naquele tempo havia uma intermediação social-democrata, hoje o conflito foi reduzido, mas ao mesmo tempo a situação não propicia uma correlação de forças favorável a mudanças profundas.

    CC: O senhor acha que o governo de Lula foi melhor que o de FHC, ou pior?
    PAS: Ah, de longe, muito melhor. É que o talento de Lula é maior que o de Fernando, Lula é um homem talentosíssimo. Ele é de certo modo, pegue a palavra com cuidado, ele é de certo modo um impostor, mas um impostor que acredita na própria impostura. É um demagogo, quando Lula chora, chora mesmo. Não é Jânio Quadros, que chorava lágrimas de crocodilo. Ele não, aquela explosão de choro quando o Brasil foi escolhido para a Copa... Imagine se o Fernando Henrique seria capaz de chorar. Aquilo tem um efeito popular enorme, porque é autêntico, porque é verdadeiro. E o Lula é um homem mais humano, sofreu mais, conhece mais.

    CC: O que visa o PSOL ao concorrer na eleição para a Presidência?
    PAS: A ideia básica é a seguinte: a nossa é uma candidatura realista, vai discutir os problemas reais e as soluções reais, mas vai mostrar que essas soluções ainda são um começo.

    CC: A sua aposta numa votação num primeiro turno?
    PAS: O quadro não está montado, mas é coisa pequena, na melhor das hipóteses uns 3% a 5%, não vai muito além disso.

    segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

    Dialogando Sobre o PSOL 2010

    De Osni Vagner



    Carta a Afrânio Boppré



    A conjuntura que se apresenta tem suas complexidades, desvendar as demagogias, permite compreender os cenários e os sentidos da realidade, com um relativo controle social por parte do governo e da mídia.

    Quase unanimidade a bipolaridade, aja vista os dois últimos presidentes estão no poder a quase duas décadas. O fisiologismo das bases aliadas tem facilidade em mudar de campo de apoio muito rápido, podemos observar que cada região fará alianças oportunistas, conforme suas melhores posições perante o público.

    A continuidade para os aliados, os governistas e interesses das elites, contrapor a todos por um lado é difícil, mas podemos ter avanços no debates socialistas abarcando novos camaradas para contribuir neste desafio.

    De fato 2010 chegaram e são mais que urge que debatamos nossas alternativas para este momento decisivo.

    O convite me surpreendeu achei que esse debate acabaria acontecer somente em abril, fico feliz em saber dessa disposição já em fazer esse debate tão importante.

    Provavelmente isso é possível em função do enxugamento da agenda, as questões da majoritária, tornam-se uma solução a partir do debate dos presidenciáveis do PSOL.

    Significa que estamos dialogando, mesmo que os interesses internos muitas vezes atrapalham, precisamos ter uma visão de conjunto, a analise de conjuntura serve para isso, muitas vezes se cumpre o ritual e deixa de fazer a analise crítica.

    Perde-se em teorias ideológicas puras e se perde o principal a sensibilidade, acredito que cada um em seu intimo tem uma percepção instintiva, que precisa ser expressa no partido para isso os coletivos, tendências e debates de teses servem.

    Outra questão é o funcionamento do partido podemos a partir desse debate do dia quatro de fevereiro, propiciar debates nos municípios, como preparação para as plenárias.

    Podemos combinar essas atividades garantindo as datas pelo menos quinze dias antes, até porque a dificuldade em reunir precisa ser superada, mudar a relação com a base, sem medo de construir.

    Falo de Blumenau, acredito que é uma realidade geral esse situação, combinando antecipadamente poderemos ter pelo menos os mesmos filiados e militantes na plenária.

    Essa defesa da garantia de participação da base no debate, é importante tanto neste momento de decisão, certamente seremos os mesmos para participar do processo eleitoral.

    Neste sentido de potencializar o partido tanto na questão teórica quanto pratica na organização e participação efetiva de todos.

    A capacidade em defender o projeto socialista é a nossa estratégia partidária, Partido Socialismo e Liberdade, muito bem! A tática fica no campo prático de organização e participação.

    No caso especifico de 2010 a eleição tem um espaço de divulgação de nossas ideologias, o nosso momento em debater o que queremos nesta eleição¿

    As últimas eleições tiveram um objetivo de fundação, apresentação do novo partido, agora além dessa necessidade de continuar a demonstrar que existimos, precisa apresentar como alternativa a tudo que está ai.

    Esse desafio é grande e precisamos ter grandeza para poder incorporar essa tarefa, que entendo o PSOL como ferramenta dos trabalhadores, não que seja novidade, talvez possamos mostrar a diferença no nosso jeito de fazer política.

    Não é um jogo de palavras pura e simplesmente, mas fazer política com seriedade, não é só demonstrar coerência ou falar de ética.

    Precisa ser uma prática acredito dessa maneira poderemos acertar mais na construção da alternativa que almejamos, para isso despojar das nossas fraquezas, penso que as rivalidades são fraquezas, e podemos resolve-las com a organização e participação.

    Isso não é novidade e o desafio também não é novo, a realidade sim é outra história e precisamos estar articulados em poder desvenda-la.

    Qual Saúde ambiental é socialista a que garante desenvolvimento sócio ambiental, a educação num todo precisa de toda sociedade interagindo para que possamos avançar nesse campo.

    Especulação imobiliária não rima com Habitações para os que produzem e são explorados, e os excluídos do sistema.

    Que mantém o desemprego, a violência pela desigualdade social, desequilíbrio ambiental e a crise econômica.



    Saudações Libertárias!



    Osni Vagner

    terça-feira, 26 de janeiro de 2010

    COLETIVO

    O coletivo tem sentido de ação da Coletividade, a sociedade, a massa, o coletivo exprime aquilo que é próprio de um grupo. O coletivo quando ocorre sociedade, consciência coletiva – implica ação solidária do coletivo, A origem das palavras coletividade coletividad; também coletivo colectivo.

    As pessoas vivem sofrendo individualmente por não encontrarem soluções imediatas, a necessidade de organização coletiva para renovar as esperanças.
    A esperança necessita pensar e agir coletivamente, a cada um segundo necessidades, capacidades ou desejo e vontades.
    O coletivo faz a aliança, ou é a aliança de tendências de grupos e indivíduos independentes na defesa dos mesmos.
    Para que aja um consenso coletivo ou alguma coisa nesse sentido de coletivo, é necessário o debate permanente e poderá no processo construindo, e auto-construindo o coletivo.
    Só o debate poderá construir o consenso necessário para existir o coletivo.
    Esse debate consiste o dialogo entre as idéias e tendências de idéias, indivíduos e grupos.
    Dificuldades podem atrapalhar o coletivo, o personalismo é outro entrave em chegar em consenso, uma coisa é negociar interesses o coisa princípios.
    O último não tem como negociar, princípio é princípio. Defendemos a base, somos basistas, mas a base precisa ser organizada.
    Somos basistas autênticos, mas as dificuldades estão atrapalhando nossos planos, precisamos de tempo e só o tempo que dirá se acertamos sobre os camaradas.
    Defender pela base a ação, debate, deliberação; e negar totalmente qualquer deliberação do coletivo possível o que existe.
    Significa estagnação é tudo ou nada, precisamos ter jogo de cintura, e mesmo o coletivo que for ampliado continuará a disputa.
    Todo cuida é necessário para impedir o oportunismo e a imposição de lideranças e nem o coletivo sobre os indivíduos.
    Fazer pela base é muito mais complexo do que dizer que é de um coletivo, o coletivismo exige muito mais do que o dialogo, ceder para ter o consenso.
    Para não virar jogo, quando vira jogo de quem mais pode, quem mais sabe etc. que é o que não queremos. O risco de ficar só debatendo contrapondo e ficar só nisso e o coletivo se perde, ou simplesmente o coletivo ser a vontade de um ou alguns.
    Obter a consciência coletiva é o desafio e é isso que estou buscando no coletivo, trabalho de sensibilização para chegar a esse coletivo almejado.
    Nesse sentido de busca de nossos objetivos e interesses precisamos o coletivo da sociedade que se constitui em uma coletividade de uma parte da sociedade se organiza num partido político.
    Partido Político é um grupo social que representa um coletivo, que é dotado de força política, situação expressa ou tacitamente na ordenação jurídica, e que pretende ou detém poder político com a finalidade de orientar, dirigir e controlar atividades estruturais do Estado.
    Outra definição formação que agrupam os homens da mesma opinião para assegurar-lhes uma influencia efetiva na gestão dos assuntos coletivos a cerca da Política e do Estado. Outra definição ainda é de quem são grupos formados sob a influencia de convicções comuns voltadas para certos fins políticos, que se esforçam para realizar. Poder ainda ser definida como uma formação social espontânea que tem como base uma concepção política ou interesses políticos comuns, e que se propõe a conquista do poder.
    Outro debate é a importância dos Partidos POLÍTICOS, é necessário para a democracia funcionar, a participação direta na sociedade em conselhos possa e deve exercer o controle social sobre as ações dos Partidos Políticos no Estado.
    A crítica a demagogia é necessária para podermos exercer a crítica da coletividade e o coletivismo que o coletivo proporciona numa analise de conjuntura sobre a realidade e sua dinâmica.
    A articulação do coletivo em seu próprio beneficio é um desafio constante em garantir que o poder seja exercido da melhor maneira e voltadas para o interesse da coletividade, que esse debate não pare para num continuo método de dialética em analise da realidade se possa compreender e interagir com críticas e ações coletivas.