quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O que fazer?

Somos a Esquerda ou devemos esperar por outra sigla¿


Osni Valfedo Wagner

Estruturalismos e reestruturalismos: A moda pegou a nova esquerda em refundar, refundar o que acaba ter ser fundado, esse eterno dilema refundar e ou restruturar, como se fosse tudo simples, uma coisa complexas e que leva tempo para estruturar.
As estruturas que os governos têm hoje é de partidos de direita, distribuição de cargos e funcionários compra de votos em mensalões, bocas de urnas e ai pra fora. Com os episódios de Luciana Genro em fazer aliança com a direita, e o dinheiro do privado, demonstra que as estruturas dos nossos partidos estão no mesmo caminho dos atuais governos. Será que não temos capacidade em criar algo diferente das politicagens tradicionais, dos clientelismos e populismos enraizados na nossa cultura do paternalismo, do clientelismo. Essa estrutura podre do poder do centralismo, do patrimonialismo que vigora tanto na ‘real politiquismo’ de um brasileirismo, do profissionalismo, do imediatismo. Refundar o que¿ Reestruturar o que¿ Penso que precisamos refundar à esquerda nesse país antes de mais nada, parar de brincar de esquerda, justificar o que se faz ou fazer de conta que se é vanguarda; Reestruturar a esquerda brasileira é urgente! Os trabalhadores estão desprotegidos, com os governos que não vêem saída para resolver os paradigmas da classe; Vejo as mesmices com cara de novo, se é para fazer o que a direita faria sozinha deixa que ela faça por si. Temos soluções paliativas e daí se entende o porquê em parte Heloisa Helena para defendê-la a Luciana Genro e logo em seguida Marina Silva, e pouco antes tinha dito que o PT e o Governo Lula tinham avanços, não quero dizer que podemos considerar todas essas hipóteses. O que é péssimo é a tática em perder a possibilidade em avançar com o a Frente de Esquerda alias em 2006 a personalismo do helenismo propunha aliança com PDT à chamada aliança democrática, o PSOL nasce nessa dualidade parlamentar e militante, pode deixar de ser militante e em seguida deixa de ser parlamentar, essa dualidade, entre a base e a cúpula contribui para avanços. A perda desses dois lados do Partido faz com que se desestruture o PSOL, o PSTU e o PCB; o que está na mesa é o futuro da esquerda, assim como outras crises históricas da esquerda em degeneração precisamos manter as estruturas de esquerda, casos contrários estão perdendo tempo. Fundir e ou disfundir, soldar ou dês-soldar, juntar ou separa. Essa crise é mais por falta de decisão do que propriamente uma decisão, neste sentido ir para a direita é uma tentativa em enxergar o que é de esquerda, sabemos o não queremos, precisamos saber o que queremos¿ na realidade até sabemos o que queremos! A realidade conservadora exige uma transição cada vez mais minúscula e simplória que dificulta enxergar algo de esquerda, então o negocio e abandonar a idéia de esquerda. Tudo o que gostaria é que se construa a esquerda e se não for com essas três siglas teremos que construir outra, que represente de fato como ferramenta da classe dos trabalhadores. É a práxis que vai dizer se somos à esquerda ou devemos esperar por outra, ou seja, construir outra esquerda, na realidade a espera é uma nova luta, em fazer o que foi feito em 2003 a 2005 meio milhão de assinaturas. Será que temos medo em fazer essa tarefa novamente, ou podemos cair no eterno refundar à esquerda, pois a nossa prática no coletivo fica fragmentada, ou simplesmente não conseguimos enxergar o que já foi feito, ou estamos numa eterna auto sabotagem. Fica a pergunta somos a Esquerda ou devemos esperar por outra sigla¿ Agir a longo prazo é um risco para o PSOL, PSTU e PCB, uma ação para 2011 poderia ser transformar esses três partidos em uma sigla PSCB, ou simplesmente SOCIALISMO!
Para tudo que se queira fazer é preciso coragem, já que quem dita as regras são os que estão no poder se eles estão organizados em cerca de vinte e seis partidos entre base aliada, base financiada e base de aluguel. O PSOL poderá lançar Heloisa Helena ou mesmo Plínio de Arruda Sampaio poderá ter o Mesmo desempenho que o PSOL já teve e avançar como alternativa com PSTU e PCB. É certo que Sampaio não apóia nem Serra e nem Dilma, Ciro ou Marina. Mas por outro lado cerca de descêsseis partidos vão pender para os lados que forem mais convenientes para se obter cargos. Outros partidos nanicos certamente entrarão na disputa se não para eleger presidente, mas para eleger deputados federais. É certo que não dá para dizer quem é o presidente a partir de 2011, e nem que não vai ter segundo turno. Ou ainda não dá para dizer que vai ter renovação no congresso nacional e nos parlamentos estaduais. Se vamos ter novas personalidades em Brasília ou as mesmas continuarão lá, isso só depois que forem contados os votos, a eleição se decide no voto, à gestão democrática essa depende de quem está lá no poder. O controle social das ações dos nossos representantes está longe se ser umas realidades, precisam sensibilizar muitas pessoas para que aconteça renovação. Essa consciência que se espera precisa ser acordada a partir das necessidades reais da sociedade e das demandas da população. Se a Frente de Esquerda e ou frente Classista não tomar atitude em fundir, juntar, colar em um convergência unificadora respeitando a diversidade de libertários (anarquistas) e ou anarcos socialistas, socialistas, comunistas, e sociais democratas. No todo é o que somos uma mistura e tudo isso ao mesmo tempo. A decisão da majoritária sobre a totalidade que somos como parte da sociedade, que faz disputar o poder. Em detrimento da maioria da população que é explorada, dominada. A questão é vamos mudar alguma coisa ocupando o espaço de poder ou vamos manter tudo como está.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Segundo Congresso Nacional do PSOL em 2009

Vídeo apresentado no Segundo Congresso Nacional do PSOL em 2009 apresenta através da exibição de fotos conduzida pela música Alvorada de Cartola, as atividades feitas pelo partido no primeiro congr...


domingo, 27 de dezembro de 2009

Partido Socialista (Portugal)



Partido Socialista (YouTube)

O PS é um grande partido!
Uma grande força nacional!O PS é o guardião da democracia e da liberdade por excelência!

Existem partidos, em Portugal, que se dizem democratas, mas esses mesmos partidos são democratas por simples conveniência!Esses partidos de direita nem sequer gostam de festejar o dia 2 ...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Partido Socialismo e Liberdade

O que tudo endica que o PSOL está livre do PV, é pelo menos o que o companheiro Nilton Coelho de São José me disse em e-mail.

Esperamos que seja verdade, as tentativas de algumas tendências que são majoritária na nacional e não maioria de filiados, tiveram uma resposta desfavorável.

Estávamos preocupados com essa situação, pois representava um retrocesso para a direita da sociedade brasileira.

No Brasil se tem dificuldade em se construir um partido como ferramenta dos trabalhadores.

Aqueles que lutam e querem lutar numa via a esquerda desejam o caminho mais ardo difícil e estreito e jamais perder a linha revolucionária.

Lançar Plínio de Arruda Sampaio e José Maria
Presidente e Vice para 2010

domingo, 29 de novembro de 2009

Lingua portuguesa falada lingua escrita

Língua portuguesa falada língua escrita


Licença Poética

No programa de TV Tony Beloto no canal da Futura abordagem com músicas em que se escreve a letra da música como se fala, inadequadamente com inadequação, barbarismos, erros, cacoepias, cacografias.

‘a gente não sabemos’

Inútil

Titãs

A Marisa Monte com Beija eu das crianças que falam errado


Jeca Tatu e Macunaíma são clássicos

O meu filho de três anos diz ‘eu quer acgua’




(Atribuído ao Prof. Pasquale)
Ditos populares:

E a gente pensa que repete corretamente os 'ditos populares' ...
Dicas do Prof. Pasquale:

1) No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro.'
"Minha grande dúvida na infância... Mas que bicho é esse que é carpinteiro, um bicho pode ser carpinteiro???"

Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro.'
"Táí a resposta para meu dilema de infância!" Hehehe... EU NÃO SABIA. E VOCÊ?
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2) Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é: 'Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'
"Se a batata é uma raiz, ou seja, nasce enterrada, como ela se esparrama pelo chão se ela está embaixo dele?"

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3) 'Cor de burro quando foge.'

O correto é: 'Corro de burro quando foge!'
"Esse foi o pior de todos!

Burro muda de cor quando foge??? Qual cor ele fica??? Porque ele muda de cor???"
Eu queria porque queria ver um burro fugindo para ver a cor dele! Sério! Hahaha

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4) Outro que no popular todo mundo erra:
'Quem tem boca vai a Roma.'
"Bom, esse eu entendia, de um modo errado, mas entendia!
Pensava que quem sabia se comunicar ia a qualquer lugar!" Hahaha

O correto é: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).
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5) Outro que todo mundo diz errado: 'Cuspido e escarrado'
- quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
"Esse... Sei lá!"
O correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara é um tipo de mármore)
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6) Mais um famos: 'Quem não tem cão, caça com gato.'
"Entendia também, errado, mas entendia! Se não tem o cão para ajudar na caça o gato ajuda! Tudo bem que o gato só faz o que quer, quando quer e se quer, mas vai que o bicho tá de bom humor!"

O correto é:'Quem não tem cão, caça como gato..... ou seja, sozinho!'

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Chuvas de 26 de novembro na Velha Central

ROLETA RUSSA

O que está acontecendo¿

É o que muitos se perguntam nesta hora em que a água da enxurrada aparece em lugares que não se imaginava-se, esse tipo de problema era costumeiro em locais marginalizados pela situação de pobreza e miséria, falta de infra-estrutura.
Mas como logo na Rua mais antiga da Velha Central que no período colonial se fazia as caçadas, pois era o melhor local, os animais vinham beber água fresca.






O asfalto coberto com uma água barrenta denuncia que aumentou o desmatamento e ocupações nos últimos tempos, e certamente vai continuar a urbanização desordenada, provocando erosões e assoreamentos do ribeirão da Velha Central e Rio da Velha.

Precisamos ler o que essas imagens demonstram para todos o que está acontecendo e o que pode vir a acontecer se não mudarmos a nossa maneira de ocupar o território.


A idéia que não acontece comigo é algo que pouco ajuda nestes casos, já que o local sofreu essa situação que não é um evento isolado, por mais que queiramos achar que as coisas são desassociadas umas das outras.

A falta de vegetação, o concreto colocado no lugar que deveria ter mata ciliar é a causa e que observamos são efeitos.
Os efeitos não se explicam, precisamos entender as causas e resolver a partir de soluções voltadas em preservar e manter a vegetação.






ROLETA RUSSA

O que está acontecendo¿

É o que muitos se perguntam nesta hora em que a água da enxurrada aparece em lugares que não se imaginava-se, esse tipo de problema era costumeiro em locais marginalizados pela situação de pobreza e miséria, falta de infra-estrutura.
Mas como logo na Rua mais antiga da Velha Central que no período colonial se fazia as caçadas, pois era o melhor local, os animais vinham beber água fresca.

O asfalto coberto com uma água barrenta denuncia que aumentou o desmatamento e ocupações nos últimos tempos, e certamente vai continuar a urbanização desordenada, provocando erosões e assoreamentos do ribeirão da Velha Central e Rio da Velha.

Precisamos ler o que essas imagens demonstram para todos o que está acontecendo e o que pode vir a acontecer se não mudarmos a nossa maneira de ocupar o território.

A idéia que não acontece comigo é algo que pouco ajuda nestes casos, já que o local sofreu essa situação que não é um evento isolado, por mais que queiramos achar que as coisas são desassociadas umas das outras.

A falta de vegetação, o concreto colocado no lugar que deveria ter mata ciliar é a causa e que observamos são efeitos.
Os efeitos não se explicam, precisamos entender as causas e resolver a partir de soluções voltadas em preservar e manter a vegetação.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Questionário

Filiometro
01-( ) Cidadania saúde, habitação, transporte, emprego etc.
02-( ) Legenda PSOL
03-( ) Interesse particular e defender minha categoria que trabalho acima de tudo
04-( ) Lutar por melhorias locais, municipais, regionais e nacionais
05-( ) Por ser contra a corrupção e defender ética
06-( ) Por defender a classe dos trabalhadores
07-( ) Sou contra as privatizações
08-( ) Sou contra o sistema capitalista defendo o socialismo
09- ( ) defendo o estado e voto no PSOL
10-( ) Defendo revolução e transição ao socialismo
11-( )Defendo Social Democracia
12 ( ) Sou a favor do patrão e defendo o capitalismo
13 ( ) Defendo terceira via
14 ( ) Defendo o Plano real e o pagamento da dívida externa de 1,68 trilhões do governo lula
15 ( ) Voto no Serra, Dilma ou Ciro para presidente

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Rompendo as amarras:

O que mantém o sistema capitalista¿



Osní Valfredo Wagner Sociólogo




São as instituições como o Estado, Partidos, Escola, Religião, família e os indivíduos que se sujeitam por favores, cargos, financiamento, obras. As pessoas se sujeitam em apoiar os ricos para receber algo em troca. Vivendo o imediatismo de um materialismo das aparências, que sustenta a exploração, a dominação, a injustiça. Temos medo de mudar, de acreditar no diferente. Se do jeito que está às coisas vão de mal a pior, por acreditar em um sistema que cada vez mais exclui o ser humano¿ A racionalidade egoísta não pode continuar, precisamos avançar para um individualismo solidário. Clareando essa questão o Estado de Bem Estar Social é o caminho para impedir a barbárie de toda a sociedade, é o que o capitalismo vai proporcionar com a automação da produção que substitui a força humana por máquinas automáticas, a era da robótica é o século vinte um. Quem melhor do que o Estado organizar e para fazer essa política de arrecadação e distribuição da riqueza de maneira eqüitativa. O Brasil precisa ser levado a sério, não dá para ficar combatendo o apartheid social com a polícia. No mínimo é falta de inteligência, ou esperteza dos que governam para os poderosos que visam interesses econômicos e se apoderam do estado como patrimônio privado. ‘Sempre foi assim’ é uma ideologia dominante como tantas outras e fecha com a chave para dialogar. Já que devemos cumprir ordens, aceitar o que vem de cima, respeitar quem manda. Mesmo que estejam prejudicando a maioria, com suas políticas de remendo, mesmo que o meio ambiente esteja cada vez mais insustentável. Todas as soluções segundos os velhos sábios sistêmico é privatizar da forma que resolvendo para as famílias da casa grande tudo bem. Romper com o sistema e suas técnicas e formas de dominação, de exploração. Podemos aumentar os empregos e salários, diminuir as horas trabalhadas e diminuir as doenças. Basta querer, mas parece que sonhar com um mundo com menos diferenças, e maior igualdade na renda é algo que não tem nada a ver com nossa cultura cristã. Cumprimos os rituais rigorosamente, mas vivemos de forma hipócrita a distribuição de renda, A sonegação de cerca de R$ 200 Bilhões anuais. Enquanto o salário nominal é de R$ 505,00 (quinhentos e cinco reais) achamos muito, a pobreza aumenta e reclamamos que o governo investe com o bolsa família. Onde deveria o salário mínimo ser de R$ 2.200,00 (dois mil e duzentos reais). A nossa dívida externa está em 1,68 trilhões e vai ser três vezes maior dos cerca de 600 bilhões que foi no governo de FHC. Virgilio do PSDB tem razão esse é o terceiro pior governo de FHC. Dívida externa galopante em trilhões.
Publicado na Folha de Blumenau

CSM

COLETIVO SOCIALISMO MILITANTE Manifesto de Fundação – 17/10/2009
A fundação do PSOL representou um marco fundamental da esquerda socialista brasileira. Após a primeira amostra do caráter do governo Lula o PSOL formou-se como um refúgio a todos os lutadores que estavam desapontados com o resultado de uma luta de mais de 20 anos que significou apenas uma nova fase de estabilização do capitalismo no Brasil. Mas o projeto original do PSOL não era apenas isso, era também uma possibilidade concreta de realmente se formar um partido que fizesse o balanço do PT e avançasse enquanto um partido revolucionário.
Hoje o PSOL encontra-se em várias encruzilhadas políticas. A prioridade ao espaço institucional, degenerando o partido do ponto de vista programático e no que se refere às alianças políticas (com partidos burgueses, como PV e PSB); a falta de critério partidário, transformando programa e estatuto em letra morta com filiações em massa e sem qualquer compromisso socialista, repetindo o mesmo atalho do PT; o retorno do personalismo, com o “helenismo”, que em nome da manutenção de mandatos repete outro erro do ciclo PT; a hipertrofia dos órgãos de direção, enfraquecendo a base partidária, chamada à consulta apenas em momentos eleitorais e pré-congressuais.
Esses problemas transformam o PSOL em um pólo de desconfiança dos lutadores político mais combativos, pois o partido acaba se isolando dos movimentos sociais privilegiando a via eleitoral – por si mesma legítima, mas não enquanto espaço político prioritário. Ou, de maneira tão negativa quanto, ao invés de se somar ativamente à luta dos movimentos, busca-se criar uma relação eleitoral com eles, convidando suas lideranças a cargos legislativos, capitalizando de modo irresponsável à luta social para a luta eleitoral.
A luta interna do partido freqüentemente reduz-se a um debate que leva em consideração apenas pontos de vista pragmáticos, em uma luta ensandecida por cargos, fazendo balanços políticos dos momentos organizativos a partir dessa lógica, ao invés de se pautar na qualidade do debate político. E se cargos são conquistados, o debate político permanece imobilizado, à exemplo do último Congresso Nacional cuja pauta sequer foi cumprida e as resoluções se pautaram pela modéstia e pelo consenso, que apenas serviu para adiar debates importantes.
Entendemos que se não nos organizarmos em um coletivo que se paute politicamente pela ideia de um partido militante, com instâncias de base (sobretudo núcleos) funcionando, e com uma relação prioritária de construção política com os movimentos sociais, enfraqueceremos o projeto que surgiu em 2003. O Coletivo Socialismo Militante defende que o partido é maior que a soma de todas as suas personalidades e que não deve ficar refém delas. As personalidades devem ser a expressão de um acúmulo partidário, e não um elemento desagregador, como atualmente, quando várias delas conversam informalmente com Marina Silva, à parte do projeto coletivo construído por milhares de militantes.
Entendemos que se não nos organizarmos enquanto coletivo interno ao PSOL seremos esmagados pela lógica de partido de filiados, amorfo por excelência, que garante a hegemonia das tendências majoritárias sob a base da despolitização. Objetivamos ser um pólo de atração militante e socialista, sem tergiversar no debate, e buscando a criação de espaços de militância e de núcleos socialistas.
O projeto revolucionário ao qual queremos ser um dos elementos conscientes não está dado, sequer na perspectiva de médio prazo. No entanto, nisso apenas reside a motivação para o construirmos a partir de agora. A esquerda brasileira, salvo raríssimas exceções, jamais se posicionou claramente favorável a um programa revolucionário, mas sempre em receitas que pretendem mediar-se com estágios capitalistas mais “democráticos”. Nesse sentido, toda a razão a Florestan Fernandes: a burguesia brasileira não permite o mínimo espaço para reformas. Ou nos posicionamos favoravelmente a um projeto revolucionário ou seremos caudatários de mais algum ciclo político ingenuamente “democrático”. O Coletivo Socialismo Militante, portanto, vêm a público declarar-se e fundar-se como um espaço regional legítimo de disputa política do PSOL sob os princípios já enunciados.
Assinam esse manifesto:Nilton José Coelho Neto – Membro da comissão provisória de São José/SC e do Diretório Est. SCl Hernandez Vivan Eichenberger – Membro do Diretório Estadual de SC. Willian Marques Pauli – Militante do PSOL Florianópolis.Osni Valfredo Wagner – Militante do PSOL Blumenau. Bruno Bello – Militante do PSOL Joinville. Kleber Tobler – Militante do PSOL Joinville. Vanessa Costa da Rosa – Militante do PSOL Joinville. Marcos Antônio de Campos – Militante do PSOL São José. Willian Luiz da Conceição – Militante do PSOL de Joinville.

CSM

COLETIVO SOCIALISMO MILITANTE Manifesto de Fundação – 17/10/2009
A fundação do PSOL representou um marco fundamental da esquerda socialista brasileira. Após a primeira amostra do caráter do governo Lula o PSOL formou-se como um refúgio a todos os lutadores que estavam desapontados com o resultado de uma luta de mais de 20 anos que significou apenas uma nova fase de estabilização do capitalismo no Brasil. Mas o projeto original do PSOL não era apenas isso, era também uma possibilidade concreta de realmente se formar um partido que fizesse o balanço do PT e avançasse enquanto um partido revolucionário.
Hoje o PSOL encontra-se em várias encruzilhadas políticas. A prioridade ao espaço institucional, degenerando o partido do ponto de vista programático e no que se refere às alianças políticas (com partidos burgueses, como PV e PSB); a falta de critério partidário, transformando programa e estatuto em letra morta com filiações em massa e sem qualquer compromisso socialista, repetindo o mesmo atalho do PT; o retorno do personalismo, com o “helenismo”, que em nome da manutenção de mandatos repete outro erro do ciclo PT; a hipertrofia dos órgãos de direção, enfraquecendo a base partidária, chamada à consulta apenas em momentos eleitorais e pré-congressuais.
Esses problemas transformam o PSOL em um pólo de desconfiança dos lutadores político mais combativos, pois o partido acaba se isolando dos movimentos sociais privilegiando a via eleitoral – por si mesma legítima, mas não enquanto espaço político prioritário. Ou, de maneira tão negativa quanto, ao invés de se somar ativamente à luta dos movimentos, busca-se criar uma relação eleitoral com eles, convidando suas lideranças a cargos legislativos, capitalizando de modo irresponsável à luta social para a luta eleitoral.
A luta interna do partido freqüentemente reduz-se a um debate que leva em consideração apenas pontos de vista pragmáticos, em uma luta ensandecida por cargos, fazendo balanços políticos dos momentos organizativos a partir dessa lógica, ao invés de se pautar na qualidade do debate político. E se cargos são conquistados, o debate político permanece imobilizado, à exemplo do último Congresso Nacional cuja pauta sequer foi cumprida e as resoluções se pautaram pela modéstia e pelo consenso, que apenas serviu para adiar debates importantes.
Entendemos que se não nos organizarmos em um coletivo que se paute politicamente pela ideia de um partido militante, com instâncias de base (sobretudo núcleos) funcionando, e com uma relação prioritária de construção política com os movimentos sociais, enfraqueceremos o projeto que surgiu em 2003. O Coletivo Socialismo Militante defende que o partido é maior que a soma de todas as suas personalidades e que não deve ficar refém delas. As personalidades devem ser a expressão de um acúmulo partidário, e não um elemento desagregador, como atualmente, quando várias delas conversam informalmente com Marina Silva, à parte do projeto coletivo construído por milhares de militantes.
Entendemos que se não nos organizarmos enquanto coletivo interno ao PSOL seremos esmagados pela lógica de partido de filiados, amorfo por excelência, que garante a hegemonia das tendências majoritárias sob a base da despolitização. Objetivamos ser um pólo de atração militante e socialista, sem tergiversar no debate, e buscando a criação de espaços de militância e de núcleos socialistas.
O projeto revolucionário ao qual queremos ser um dos elementos conscientes não está dado, sequer na perspectiva de médio prazo. No entanto, nisso apenas reside a motivação para o construirmos a partir de agora. A esquerda brasileira, salvo raríssimas exceções, jamais se posicionou claramente favorável a um programa revolucionário, mas sempre em receitas que pretendem mediar-se com estágios capitalistas mais “democráticos”. Nesse sentido, toda a razão a Florestan Fernandes: a burguesia brasileira não permite o mínimo espaço para reformas. Ou nos posicionamos favoravelmente a um projeto revolucionário ou seremos caudatários de mais algum ciclo político ingenuamente “democrático”. O Coletivo Socialismo Militante, portanto, vêm a público declarar-se e fundar-se como um espaço regional legítimo de disputa política do PSOL sob os princípios já enunciados.
Assinam esse manifesto:Nilton José Coelho Neto – Membro da comissão provisória de São José/SC e do Diretório Est. SCl Hernandez Vivan Eichenberger – Membro do Diretório Estadual de SC. Willian Marques Pauli – Militante do PSOL Florianópolis.Osni Valfredo Wagner – Militante do PSOL Blumenau. Bruno Bello – Militante do PSOL Joinville. Kleber Tobler – Militante do PSOL Joinville. Vanessa Costa da Rosa – Militante do PSOL Joinville. Marcos Antônio de Campos – Militante do PSOL São José. Willian Luiz da Conceição – Militante do PSOL de Joinville.

domingo, 8 de novembro de 2009

Curso de Formação

Dias 07 e 08 de novembro Brusque - SC

Tem texto para quem desejar participar.


Dia 14 Plenária Eleitoral


21 de novembro "Batalha do Chile"
Professor Osni Vagner
Pró Grêmio Estudantil GHD

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Na profissão de Educador a hora atividade é saudável segundo OMS.


Na profissão de Educador a hora atividade é saudável segundo OMS.

José Francisco Sodré Professor de Biologia - Rede Pública Estadual Graduado em Ciências Biológicas pela - UFSC e Pós-graduado em Psicopedagogia pela - UNISUL
Osní Valfredo Wagner Professor de Sociologia Rede Pública Estadual - Formado em Ciências Sociais - FURB e Gestão - UFLA

A hora atividade é uma conquista dos profissionais em educação, pois representa o reconhecimento do trabalho pedagógico realizado fora de sala de aula. É necessário esclarecer que o professor trabalha muito mais fora de sala de aula do que durante as aulas propriamente ditas. É muito fácil entender o porquê. Cada aula que o professor ministra, é uma atividade que necessita de preparação prévia e tem que ser específica para cada turma.
No Ensino Médio, por exemplo, um professor da rede estadual de ensino pode chegar a ter 30 turmas de três séries diferentes. Então, se as totalidades das matrículas possíveis computadas fossem consideradas, um professor de ensino médio poderá ter 1200 alunos. Cada um desses alunos tem que ser avaliado de 2 a 3 vezes por bimestre. Assim sendo, um professor da rede estadual de ensino tem que planejar, executar e corrigir até 3600 avaliações por bimestre. A maior parte desse trabalho é realizada fora de sala de aula.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que o professor trabalhe, no máximo, 20 horas em sala de aula e 20 horas a título de hora atividade. Isto é, de acordo com a OMS, o professor, no caso acima exemplificado, deveria ter no máximo 10 turmas e 400 alunos. O que a OMS tem a ver com isso? É que a profissão de professor está em segundo lugar entre aquelas que mais causam transtornos de saúde, em razão do excesso de trabalho, na atividade profissional no mundo.
A lei do piso salarial nacional dos professores determina que a hora atividade deve corresponder a 33% da carga horária do professor, direito contestado pelo governo do Estado de Santa Catarina através de ADIN (ação direta de inconstitucionalidade). Pela legislação estadual, o professor tem de cumprir 20% de sua carga horária na unidade escolar, a título de hora atividade, desde que haja o espaço e os meios adequados para isso.
Espaço adequado para o cumprimento da hora atividade na escola em uma área apropriada, pois a maioria das atividades relativas á hora atividade necessitam de concentração. A sala dos professores é um espaço usado para a troca de idéias, experiências, alimentação e relaxamento. O espaço equipado com computadores, internet e impressoras, para que o professor possa pesquisar estudar e produzir documentos, como avaliações, planejamentos e textos necessários ao seu trabalho.